
O vírus do COVID-19 foi detectado até dois ou três dias em plástico e aço inoxidável, e até 24 horas em cartão.
O estudo foi publicado no New England Journal of Medicine (NEJM) e conduzido por cientistas dos Centros dos Estados Unidos para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Universidade da Califórnia, Los Angeles e Princeton.
Os investigadores usaram um inalador para simular a tosse ou espirro de uma pessoa e descobriram que o vírus pode ser detectado durante três horas no ar.
O estudo foi publicado pela primeira vez num site médico na semana passada, antes de ser revisto por outros investigadores, e gerou muita atenção, incluindo algumas críticas de cientistas que disseram que poderia estar a exagerar a ameaça aérea.
Os críticos do estudo questionaram se um inalador poderia imitar adequadamente uma tosse ou espirro.
Os cientistas descobriram que o vírus que causa o COVID-19 tinha níveis semelhantes de viabilidade fora do corpo que o seu antecessor que causou a Sars.
Mas as semelhanças descobertas não explicam por que motivo a nova pandemia infectou quase 200 mil pessoas e causou cerca de 8 mil mortes, enquanto a epidemia de Sars infectou aproximadamente 8 mil e fez 800 vítimas fatais.
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