Apesar de a abertura só acontecer a 7 de maio, os organizadores ofereceram esta terça-feira um aperitivo sobre a exposição, na presença de grandes nomes da moda, como a eterna diretora da revista "Vogue", Anna Wintour.

O projeto é desenvolvido em colaboração com o Costume Institute, que promove as cerimónias de gala do MET. Enquanto a primeira parte ("Na América: Um Léxico da Moda") explorava a "nova linguagem da moda americana", a segunda ("Na América: Uma Antologia da Moda") revela narrativas da alfaiataria filtradas pela imaginação dos diretores de cinema mais visionários dos Estados Unidos", explica o curador do Costume Institute, Andrew Bolton.

Estilistas e marcas como Marguery Bolhagen, Brooks Brothers, Elizabeth Hawes, Eta Hentz, L.P. Hollander & Co, Charles James, Anne Klein, Ann Lowe, Claire McCardell, Lucie Monnay, Lloyd "Kiva" New, Madame Olympe, Oscar de la Renta, Nettie Rosenstein, Herman Rossberg e Jessie Franklin Turner estarão representados nessa edição.

Ao todo, uma centena de vestidos femininos e roupas masculinas, que vão desde o século XIX a meados do século XX, serão expostos nas salas do museu dedicadas à cultura americana, numa recriação do passado social e político, mas também cultural, e do design através do mobiliário e da roupa.

Com a exposição, o MET parece recuperar a normalidade provocada pela pandemia. A atração é o último capítulo de uma trilogia apresentada pelo Costume Institute, que começou com "Ligações Perigosas: Moda e Mobília no Século XVIII" (2004) e “AngloMania: Tradição e Transgressão” (2006).