Alexander McQueen morreu há nove anos. Se fosse vivo, fazia hoje 50. A empregada encontrou-o enforcado em casa, em Mayfair, em Londres, em Inglaterra, no dia 11 de fevereiro de 2010. O fotógrafo David LaChapelle, amigo do estilista e costureiro britânico, foi dos primeiros a reagir. "Ele estava muito infeliz nessa altura e drogava-se muito", revela o norte-americano. A autópsia confirmaria a tese de suicídio.

Nascido em Lewisham, Lee Alexander McQueen, filho de um taxista e de uma professora de ciências sociais, interessou-se pela moda na adolescência. Frequentou o Newham College e fez um estágio na empresa de alfaiataria Anderson & Sheppard na Savile Row antes de ser contratado pela Gieves & Hawkes. Pouco depois, estava a costurar peças de guarda-roupa teatral na prestigiada Angels and Bermans.

Karl Lagerfeld trabalhou até à véspera da morte
Karl Lagerfeld trabalhou até à véspera da morte
Ver artigo

Além do Rosetta Art Centre, frequentou o reputado Central Saint Martins College of Art and Design. A estilista Isabella Blow reparou nele e recorreu à sua extensa lista de contactos. Num ápice, foi contratado pelo cantor, ator e compositor inglês David Bowie para criar o guarda-roupa para as suas digressões. A cantora islandesa Björk, viu, gostou e pediu-lhe o mesmo. Inovador, vanguardista, perfecionista e futurista, acabaria por ser recrutado como diretor artístico da Givenchy, cargo que ocupou entre 1996 e 2001.

Antes disso, porém, em 1992, já tinha criado a sua própria etiqueta. Muitas celebridades, como Naomi Campbell, Lady Gaga, Nicole Kidman, Penélope Cruz, Sarah Jessica Parker, Kate Moss, Anna Wintour e Rihanna, veneravam-no. Além de ter sido um dos mais novos estilistas a receber o British Designer of the Year, troféu que ganhou quatro vezes, foram muitos os elogios ao seu trabalho, que pode recordar de seguida.