Numa altura em que se fala tanto de feminismo ou de 'girl power' e onde as campanhas de sensibilização tentam ir contra preconceitos e discriminação, a aposta de algumas marcas é a diversidade. Diversidade esta que não tem só a ver com uma questão de raça, mas também na origem socioeconómica, na religião, na sexualidade e sim, no corpo de cada um.
Talvez porque as pessoas tenham começado a despertar para algo mais importante e consistente do que uma imagem bonita ou simplesmente porque começaram a ficar cansadas de alguma falsidade ou ainda porque já chega de sentir frustração com imagens ou ideais com os quais não se identificam sequer. Os motivos são vários e ainda que a maioria das marcas defenda que produz roupa para todas as mulheres, o que é certo é que as imagens publicitárias que continuam a passar acentam no mesmo: mulheres bonitas e magras, sem estrias nem celulite.
Claro, ninguém gosta de ver isto, nem mesmo as mulheres que as têm, mas a sociedade está a evoluir e tal traduz-se em ter a autoestima necessária para gostar do corpo que se tem. As mulheres andam com mais atitude e autoconfiança e, felizmente, há marcas que começam a acompanhar esta mudança de mentalidades. Veja alguns dos exemplos.
Asos
Gordura, estrias, celulite? Sem problema. Num dos sites de roupa online mais famoso do mundo pode ver como efetivamente a roupa fica em alguém.
Monki
Esta marca grita 'fora os estereótipos'! Não dissimula o aspeto da beleza da mulher e enaltece as imperfeições da mesma.
Thinx
A marca, que criou roupa interior para proteger a mulher nos dias da menstruação, tem como política de empresa não retocar as fotografias.
Me and You
Sardentas, com 'barriguinha' ou qualquer outra peculiariedade não são um problema para as modelos da marca. A marca aposta em 'statements' como 'not your girl', 'feminist' e 'don´t touch'.
Aerie
O que é sexy nesta marca de roupa interior é o que a mulher é e não o seu corpo. Tudo nestas modelos é natural, desde a pose ao sorriso.
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