Estudos recentes demonstram que as mulheres que se submetem a uma lipoaspiração têm menos possibilidades de acumular gordura durante a menopausa. Além de redefinirem a sua silhueta durante esta fase, este procedimento estético poderá ser a sua melhor aliada para não engordar de forma localizada no futuro. Esclareça, de seguida, quatro aspetos essenciais sobre esta cirurgia estética, uma das mais procuradas por homens e mulheres em todo o mundo.
1. Requer hospitalização?
A cirurgia tem a duração de uma a duas horas, «segundo a zona a tratar, extensão e volume, realizando-se numa única sessão ou em várias. É administrada uma anestesia loco-regional», explica o cirurgião plástico Biscaia Fraga.
2. Deixa marcas?
A cânula utilizada nesta cirurgia tem três a quatro milímetros e é feita uma abertura de dois milímetros. «Na abertura de dois milímetros, é colocada uma pinça que alarga o orifício. Realizo uma única incisão no sulco intra-glúteo, ou seja, por debaixo da nádega», esclarece o especialista. Nesse sentido, a cicatriz fica totalmente imperceptível.
3. Que cuidados posteriores devem ser tidos?
Durante o primeiro mês, recomenda-se a compressão elástica contínua. «As pacientes podem utilizar o chamado lipo-pant, um calção de contenção elástica. Devem ainda submeter-se a massagens para diminuir o inchaço e permitir o desaparecimento de hematomas», salienta o cirurgião plástico. É importante não faltar às consultas de revisão que se realizam de dois em dois meses.
Não é recomendável fazer exercício físico violento durante, pelo menos, três semanas. Deve evitar-se a exposição solar durante o primeiro mês para impedir o aparecimento de manchas. Recomenda-se igualmente a não utilização de sauna durante os três meses seguintes para não piorar a pigmentação e o inchaço das cicatrizes.
4. É definitiva?
Depende! «Se a lipoaspiração for criteriosamente executada, o resultado é efetivo. As células adiposas são substituídas por células fibrosas, que não permitem o aumento do tecido adiposo», assegura, no entanto, Biscaia Fraga. O que pode acontecer é a pessoa «aumentar de peso em zonas não tratadas», ressalva o especialista.
Texto: Cláudia Pinto com Biscaia Fraga (cirurgião plástico)
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