Não falar a mesma 'linguagem' que o parceiro
Isto acontece quando os membros do casal são muito diferentes um do outro, o que acaba por fazer com que ambas as partes não saibam lidar com o parceiro e demonstrar aquilo que sentem. “Quando fazíamos um esforço para fazermos coisas em conjunto, abordávamos o outro como se estivéssemos a lidar connosco. E isto significava que não nos entendíamos e não valorizávamos os esforços feitos pela outra parte. Sentia que havia sempre algo de errado comigo”, explicou Laura Lifshitz.
Não encarar o casamento como uma prioridade
Independentemente de ter uma aliança no dedo ou não, todos os casais devem colocar o seu relacionamento em primeiro lugar. Isto claro, se o seu objetivo é ter uma relação a longo prazo. Um dos motivos que leva muitas pessoas a pedir o divórcio é quando uma das partes não olha para o casamento como a prioridade número um da sua vida. “Havia falta de compromisso. O trabalho e os amigos sempre foram mais importantes”, confessa Bren Hill.
Não haver confiança e intimidade na relação
O sexo não é tudo, mas a verdade é que é parte essencial de qualquer relacionamento amoroso. Quando o sexo desaparece, é como se estivesse casado com o/a seu/sua melhor amigo/a. Tal como conta Amy Kristine, a falta de intimidade na relação foi uma das causas da rutura do seu casamento. “Tínhamos um casamento aberto e perdemos a confiança e intimidade que tínhamos um com o outro. Parecíamos mais colegas de quarto do que parceiros.”
Evitar conversas difíceis e falar sobre o futuro
Não é à toa que se diz que a comunicação é fundamental em qualquer relação. À medida que o tempo vai passando e o casal vai tendo mais responsabilidades, vão surgindo problemas e questões importantes que devem ser discutidas abertamente e decididas a dois. “O facto de não comunicarmos sobre questões complicadas reduziu a nossa intimidade, exacerbou o meu medo de conflito e a minha dependência. No meu casamento atual, sei que o amor não chega e reconheço que o desconforto é um dos sinais de que devemos falar e identificar os problemas”, afirmou Chris Burcher.
Permitir que o parceiro se acomode
Quando um casal se acomoda e deixa de investir na relação, é meio caminho andado para as coisas correrem mal. Todas as relações precisam de amor, dedicação e tempo. “Após refletir sobre o que faltava no meu casamento (e estou a ser honesto), chego sempre à mesma conclusão: eu. Não investi o suficiente. […] Podia ter encontrado uma maneira de nos manter no caminho certo. E podia ter feito mais”, constatou Al Corona.
Deixar que seja o outro a tratar de tudo sozinho
Apesar das coisas já estarem a mudar, atualmente ainda são as mulheres que têm de tratar da casa, dos filhos e mais um par de botas. Mas por vezes também sabe bem ter um parceiro que para além de valorizar o nosso trabalho (dentro e fora de casa) também se disponibiliza a dar uma ajudinha. Tal como refere Susan Jessup: “Tendo em conta que era eu que cuidava de todos os detalhes da nossa vida porque sabia que ele não queria ou podia, tinha a necessidade que alguém tomasse conta de mim. […] Ouvi muitos especialistas dizer que o casal precisa de ser o apoio um do outro. E eu não tinha ninguém em que me apoiar.”
Não haver momentos de diversão e programas a dois
A monotonia mata uma relação e é preciso que as pessoas se mexam se não querem que cada um vá para seu lado. Para Chelsie Dort a falta de entusiasmo e programas a dois ditou o fim do seu casamento. “Nunca fazíamos nada. Todas as noites eram passadas em casa. Vivíamos rodeados de montanhas e lagos à espera de serem explorados e no entanto nunca o fizemos. […] Quando o nosso casamento começa a ficar desgastado, as outras pessoas e ideia de uma nova relação começam a tornar-se atrativas.”
Casar por impulso e cedo demais
Nem todos os casais são iguais, mas a verdade é que manter um casamento entre dois adolescentes não é pera fácil. A falta de maturidade, paciência, tolerância e compreensão – naturais nesta idade – acabam por ditar o fim de muitos casamentos. “Em vez de nos colocarmos no lugar um do outro, dedicávamos parte do nosso tempo a provar o nosso ponto de vista, a argumentar, a levantar a voz e a apontar o dedo um ao outro. O comportamento egocêntrico no seu melhor (ou pior)”, referiu Nicole Lavery.
Não ter os mesmos objetivos que o parceiro
Se sempre desejou ter filhos e o seu parceiro não, o resultado nunca há-de ser bom. É importante que num casamento e relação a dois, o casal partilhe os mesmos desejos e ambições para a sua vida. “Uma das maiores qualidades que faltava no meu casamento era o desejo de crescer mutuamente. Não tínhamos os mesmos objetivos e não conseguimos chegar lá apesar da ajuda de conselheiros matrimoniais”, confessou Bill Douglas.
Tomar o outro como garantido
“Depois de casados, a nossa relação tornou-se insignificante. Sentia que éramos robots à espera que o dia acabasse. Superficialmente parecíamos felizes, mas no fundo tornámo-nos pessoas diferentes, e a conexão e companheirismo que tínhamos já não era sustentável”, revelou Amy Johnson sobre o seu casamento.
Não existir amizade entre o casal
Tendo em conta que esta é a pessoa com quem escolhemos passar o resto da nossa vida, é importante que haja amor, respeito e, acima de tudo, uma grande amizade entre o casal: ter alguém com quem possamos rir, chorar e dizer tudo aquilo que nos apeteça sem ter que pensar duas vezes. “Nós não éramos amigos. As outras pessoas e tudo o resto era mais importante do que eu”, disse Tamara Baskerville-Dolan.
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