Vivemos tempos em que pais e avós procuram ter uma melhor consciência e interacção com os mais pequenos. Ser pai e mãe de uma criança nos dias que correm não é fácil. Por questões financeiras, de crise, falta de tempo, grandes distâncias, ou falta de conhecimento, não é fácil educar. Todos somos fruto dos ensinamentos que tivemos por parte de pais, professores e da sociedade em que vivemos mas que essas bases podem não servir para educar e dar real suporte aos mais pequenos que nos rodeiam.

Até hoje a ideia mundialmente aceite é de que ser adulto é sinónimo de autoridade, máxima sabedoria e poder sobre a vida das crianças. O adulto sabe tudo e guia os mais novos, pois a idade e experiência lhe dão este direito. Talvez porque estamos perante crianças mais exigentes, ou porque as mentes estão mais carinhosas e com vontade de cuidar mais e melhor dos pequeninos, vivemos tempos em que os adultos se ocupam em ler mais, saber mais, cultivar a amizade deixando de lado o poder e a autoridade para fazer valer as suas ideias. Aprender para estar de forma mais eficaz e equilibrada com os mais pequenos é algo que nasce para dar melhor apoio às crianças do séc. XXI. O equilíbrio físico, mental e espiritual tem que ser entendido para melhor entender o Ser humano grande ou pequeno. Recomenda-se uma alimentação saudável, exercícios anti-stress para que cuidem de si e para que ao chegar a casa ainda tenham paciência para os miúdos, como ajudar os mais pequenos a estudar (exigências), a brincar (também faz falta) e passear na natureza (fundamental para regenerar).

Pais e professores procuram técnicas alternativas e fazem a fusão das mesmas com as áreas técnicas ou académicas. Por exemplo, hoje já é comum saber de casos de sucesso de professores que são alunos de meditação e, por isso mesmo, têm uma taxa de sucesso com os seus alunos acima da média. Psicólogos que estudam reiki ou yoga e utilizam algumas técnicas como postura e respiração nas suas sessões terapêuticas, contribuindo assim para uma melhoria significativa dos resultados de acompanhamento à criança. Aconselham os pais a estudar também e a fazer a continuidade do trabalho da escola ou do consultório em casa, porque o trabalho em família é o mais importante de todos. É com os pais e irmãos que a criança vai buscar os exemplos e está mais atenta.

A criança rege-se por fenómenos de amor e pertença, quer agradar aos que lhe são mais queridos e confia neles como a sua primeira referência. O que o pai ou a mãe faz é de imediato seguido pelos filhos e filhas. Criar uma rede de trabalho à volta da criança para que haja uma unificação entre o o apoio fora de casa e o que se passa em casa é de extrema importância e contribui para que o tempo de reacção para novos resultados seja mais breve.

Coaching parental faz toda a diferença na vida dos mais pequenos. O coaching pode ser feito com base em temas como terapias alternativas, orientação para casais divorciados, como ajudar a criança a viver com duas famílias, apoio escolar a uma criança hiperativa, orientação para mães e pais solteiros com filhos a cargo, educação especial, orientação para educar um adolescente, como criar filhos gémeos de forma equilibrada, como lidar com o desgaste pós parto e suas implicações, entre outros temas sempre importantes para a estabilidade de todos os membros de uma família.

O apoio que pais separados pode ter na gestão da vida comum pode ser valiosa para que haja organização de tempo, maior estabilidade emocional para os adultos, e principalmente para a criança. Pais informados sobre o potencial dos seus filhos e com a formação necessária, sabem o que fazer para evidenciar estes traços. São pais que podem incentivá-los oferecendo à criança todos os meios para ser bem sucedida na vida. Fazer um mapa astral de criança pode ajudar a perceber os seus pontos fortes e frágeis, bem como a sua missão principal. Que papel pai e mãe devem ter, para que a criança atinja o seu máximo expoente quer como ser terreno quer como ser espiritual? Tendo estes tópicos, e com a ferramenta de orientação necessária, os tempos de convívio com os mais pequenos são mais produtivos e construtivos.

Grandes objectivos
• Melhoria da comunicação em família
• Regular relacionamentos interpessoais
• Desenvolvimento da criança (idade e níveis)
• Aumento da auto estima familiar
• Técnicas de disciplina pela positiva
• Organização individual e familiar
• Gestão de conflito
• Valores, missão e objetivos em familia

Resultados
• Resolução definitiva de dificuldades familiares
• Paz e satisfação pessoal
• Aumento dos níveis de motivação
• Maior disponibilidade de tempo
• Comunicação eficaz
• Fortalecimento de laços

Por: Isabel Leal – www.alegrianainfancia.wixsite.com/index 

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