Num artigo da Reader’s Digest, é sublinhada a responsabilidade destes familiares na aprendizagem financeira dos miúdos, sobretudo porque se sabe que as crianças começam a desenvolver um pensamento ‘económico’ a partir dos sete anos de idade.

Veja alguns dos conselhos que um conjunto de especialistas ouvidos pelo Reader’s Digest dão aos avós:

1. Não os estrague demais

Sim, sabe bem ser “o bom da fita”, mas dar às crianças tudo aquilo que elas pedem não contribui para a sua felicidade a médio e longo prazo. Sem compreender o que é a contrariedade, as crianças tendem a acreditar que têm direito a exigir tudo.

2. Ensine-os a pensar no futuro

Pode parecer cedo, mas nesta altura pode explicar-lhes a importância de economizar, dando o seu próprio exemplo: explique que se não tivesse poupado ao longo da vida teria agora uma vida menos confortável.

3. Definam juntos planos de poupança

Ajude-o a encontrar um modo de economizar. Ter um objetivo pode ajudá-los a pensar a longo prazo e motivá-los a poupar dinheiro em vez de gastá-lo imediatamente com guloseimas ou jogos.

4. Ensine-os a trabalhar para ganhar dinheiro

Quando estiverem um pouco mais velhos, peça-os para ajudar a fazer trabalhos em sua casa ou no seu jardim e, em troca, recompense-os com algum dinheiro. Eles não só irão compreender o valor de trabalhar, como perceberão que o dinheiro não aparece magicamente do nada.

5. Mostre-lhes como gerir um orçamento

Se os deixar fazer um programa com amigos, dê-lhes algum dinheiro para o dia. Por exemplo, para comprarem um bilhete de cinema e pipocas. Mas faça as contas e explique que se gastarem nas pipocas já não podem comer um gelado. Isso ajuda a mostrar que não podem ter tudo o que querem.

6. Dê o exemplo

Embora possa ter hoje uma vida mais confortável, ensine que é preciso reparar objetos ou reaproveitar restos de comida em vez de optar sempre pelo ‘novo’ ou pelo deitar fora.