A investigação, realizada pela Universidade Autónoma de Madrid, conclui que fazer trabalhos de casa funciona “se forem revistos e corrigidos na aula” e se existir uma “distribuição diferenciada” consoante o desempenho dos alunos, embora indique que 25,2 por cento dos professores preferem não os marcar.

 

O estudo envolveu 5.603 alunos de 98 escolas da Bolívia, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, Espanha, Panamá, Peru e Venezuela.

 

Os investigadores analisaram dados de questionários, dirigidos a professores, estudantes e famílias, e de testes iniciais e finais de espanhol e matemática, informou a universidade num comunicado, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.

 

Tiveram igualmente em conta a situação socioeconómica e cultural das famílias e o género dos alunos.

 

Os autores do estudo, F. Javier Murillo e Cynthia Martínez-Garrido, assinalam que os trabalhos de casa são “uma ferramenta útil para aumentar as oportunidades de aprendizagem dos estudantes”, se respeitarem as condições referidas.

 

Murillo e Martínez-Garrido chamam a atenção para a importância dos alunos serem informados do resultado dos trabalhos de casa, “do sucesso obtido e dos aspetos a melhorar”.

 

Lusa