"Já foram recuperadas 17 crianças que viviam em casamentos prematuros e que também se encontravam em situação extrema de abuso sexual", declarou a vice-presidente do Parlamento Juvenil, Amália Jossias, citada hoje pelo diário O País.

O diretor-distrital da Educação em Gondola, César Ngonza, afirmou que as autoridades judiciais condenaram 14 pessoas por envolvimento em casamentos prematuros no distrito.

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"Nós como governo temos difundido seriamente informações sobre as consequências negativas dos casamentos prematuros", declarou Ngoza.

Prática disseminada

Apesar de campanhas intensas contra os chamados casamentos prematuros, a prática ainda está muito presente em várias zonas do país.

A legislação moçambicana considera prematura uma união marital que envolva pessoas menores de 18 anos.

A lei moçambicana impõe como idade mínima para casamento 18 anos, admitindo, excepcionalmente, o casamento aos 16 anos, nomeadamente, quando haja consentimento dos pais.