"Temos que recuperar o tempo perdido com políticas de formação. Não queremos estar neste ranking em que um terço dos jovens não estuda nem trabalha, não podemos conceber esta situação", disse, durante Jornadas Pedagógicas Nacionais "Formação ao Longo da Vida é Garantia de Qualidade", que decorrem na Escola Técnica Profissional, na Moita.
O ministro referiu que a formação e a educação promovem e são os principais sustentos do desenvolvimento económico.
"O crescimento futuro depende do capital humano. Quem não tem petróleo, o seu petróleo são as pessoas e Portugal tem que conceber políticas eficazes em matéria de competências, para fornecer ao mercado profissionais competentes", afirmou.
O ministro da Educação defendeu que o poder político deve investir na educação e que uma qualificação baixa "inibe o crescimento".
"Ainda temos 55% da população que não completou o ensino secundário e cerca de 45% não domina as novas competências digitais", referiu.
Tiago Brandão Rodrigues, a concluir, afirmou que o ensino profissional já não é visto como "uma segunda liga" no ensino, defendendo a sua importância.
"Ensinar uma profissão é tão importante como um outro percurso escolar. Apesar de difícil, conseguimos desbloquear os processos das escolas profissionais ainda antes do arranque do próximo ano letivo", frisou.
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