Débora Almeida é Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstétrica há três anos, no Hospital Fernando da Fonseca, na Amadora. Trabalha no Serviço de Urgência de Obstetrícia e Ginecologia, área que divide com a formação a casais no Centro Pré e Pós- Parto, em Lisboa.

De sorriso fácil, mostra-se sempre disponível para ajudar e aceitou o desafio do SAPO Lifestyle em responder a algumas questões sobre o seu trabalho, sobre a importância da formação para os casais e sobre os seus receios enquanto profissional de saúde, numa área que mexe com as emoções e que tem suscitado muitas dúvidas em tempo de pandemia.

Que balanço faz do seu trabalho enquanto enfermeira especialista em saúde materna?

Neste momento está a ser difícil, mas está a ser bom, no sentido em que estamos a acompanhar as grávidas e a ter uma componente de enfermagem que, quem fazia o curso de preparação para o parto já tinha, mas que quem não fazia está a ter agora. Como enfermeira especialista sinto que neste momento há muita confiança por parte das grávidas nas nossas funções e ações, em contexto de sala de partos e em contexto de curso. Os casais procuram muito a nossa ajuda para esclarecer dúvidas, e não estou a dizer que estamos aqui a substituir o papel dos médicos obstetras, estamos é a trabalhar em parceria. E neste sentido estamos a conseguir dar bastante apoio e acompanhamento e reduzir sobretudo esta sensação de incerteza que os casais têm agora.

créditos: Arquivo pessoal

Depois, eu trabalho numa sala de partos em que o pai ainda não pode entrar, infelizmente. E sinto que estamos a ter um papel muito importante naquele que é um momento do casal, porque aquela grávida está numa sala de partos sozinha e idealizou todo um trabalho de parto com o seu marido. E a pessoa que ela vê naquela sala é o enfermeiro especialista. Estamos lá para ajudar, para fazer o momento do parto e para fazer a ligação com o pai, seja através de streaming, de um telefonema, de uma videochamada.

Acho que neste momento faz sentido fazer-se o plano de nascimento na mesma mas temos de ter consciência de que aquilo que estamos ali a escrever pode ou não acontecer, independentemente da situação da COVID-19. Mas é uma expectativa e um desejo daquilo que a pessoa espera que aconteça, mas pode não acontecer.

Outra mensagem que eu gostava de passar é que ainda há muito a ideia de que é o médico obstetra que faz o parto ou os enfermeiros parteiros. Não são. Quem faz os partos são as mulheres. Já dei apoio em muitos partos mas nunca pari: nunca fiz força no período expulsivo, nunca tive contrações de trabalho de parto. Por isso, quem faz os partos são as mulheres, esta é a realidade. Se a mulher não fizer força no período expulsivo, o bebé não nasce.

Claro que nas cesarianas as coisas são diferentes. Mas, num parto vaginal, as mulheres têm que se mentalizar que são elas que fazem os partos. Os médicos obstetras e os enfermeiros parteiros dão apoio, e é muito importante o apoio que dão, mas na realidade, quem tem o papel principal é a grávida.

No Centro Pré e Pós-Parto, o curso começou a ser lecionado em formato streaming por causa da COVID-19. Como tem corrido a experiência?

Já fez dois meses mas não parece que não passou esse tempo. Está a ser uma experiência positiva no sentido em que estivemos, e estamos, a renovarmo-nos. Não há dúvida que estamos sempre a criar coisas novas.

Quando começámos, na primeira e na segunda semana, ainda estávamos no Centro, cada um na sua sala, porque a nível técnico era mais fácil. Se tivéssemos algum problema o Miguel [Basto, responsável do Centro Pré e Pós-Parto] aparecia para nos ajudar. Depois, quando começaram a aumentar os casos, mesmo para nós enfermeiros, era mais seguro se viéssemos para casa. Em vez de estarmos todos em contacto uns com os outros viemos para casa e começámos a dar os cursos aí.

Mas é bastante desafiante no sentido em que nos falta a parte do calor humano. Isso é verdade, não há comparação: as grávidas irem chegando e irmos vendo o aumento das suas barrigas… Portanto falta a componente do calor humano.

De qualquer forma, temos vantagens que não tínhamos quando o curso era presencial. As grávidas que estavam em casa, em repouso absoluto, com uma patologia, com um colo curto... neste momento, conseguimos chegar a essa grávida. Ela consegue fazer esse curso no tempo normal, com as semanas de gravidez dentro do tempo normal, por o estarmos a fazer na versão online.

Outro exemplo é um casal que antes não residia na área de Lisboa, que tivesse dificuldades em chegar ao centro, seja pelo trânsito, seja pelo estacionamento, e que depois demorava a chegar a casa. Neste momento, isso já não acontece.

Temos também, neste momento, imensos casais do Porto e da zona norte do país, temos casais das ilhas, que não tínhamos, e temos casais portugueses que não vivem cá, o que é espetacular. Casais do Canadá ou de Dublin (Irlanda). São casais que querem fazer o curso em português e agora estamos numa fase de tentar adaptar, porque antes apenas tínhamos de nos preocupar com a realidade das maternidades em Lisboa e agora temos de chegar mais longe. Este é um trabalho de casa que temos de fazer e conseguimos fazê-lo graças ao Centro. Tem sido mais vantajoso.

Relativamente à partilha, mesmo em versão online, continuámos a fazer os cursos em grupo, só são individuais se o casal quiser. E os cursos em grupo têm muita vantagem porque as pessoas passam as experiências uns para os outros. E nesta fase de quarentena, em que estiveram em isolamento social, o facto de as pessoas se ligarem à hora do curso, para verem a cara uns dos outros e para estarmos juntos a partilhar coisas durante 1h30 também foi importante para elas.

Como é que se gere a informação que se passa aos casais?

A COVID-19 tem a situação de estar sempre em mudança. Quem está deste lado tem de fazer o trabalho de casa. Eu posso dizer uma coisa às 16h e se calhar no jornal às 20h aparece uma coisa totalmente diferente.

Lembro-me, por exemplo, quando lançaram a diretiva da Direção-Geral da Saúde (DGS), que tinha algumas incongruências. Algumas mães enviaram-me mails porque queriam partilhar a informação e queriam que eu partilhasse com elas a norma. O que eu expliquei foi “podemos partilhar sim, mas é possível que isto venha a ser alvo de mudança”.

Por isso, quando começámos o curso há sete semanas, os pais não podiam entrar em nenhuma sala de partos. Agora, que já passou este tempo, a maior parte dos hospitais particulares já estão a permitir que isso aconteça e os hospitais públicos estão a começar a ter essa abertura.

A nível de pediatria também há sempre alterações e a instituição de novos procedimentos. Uma mãe que não tem sintomas associados, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), pode fazer pele com pele com o seu bebé, pode na mesma amamentar, e desde que tenha equipamento de proteção individual – usar a máscara e fazer a higienização das mãos – pode tocar nele.

Se houver uma mãe que esteja infetada com a COVID-19, aí sim, não pode fazer contacto pele a pele.

Quais as principais dúvidas dos casais neste momento?

Sinto que há casais que estão muito informados, que sabem muito. E isso nota-se nas aulas: às vezes começo a falar de um assunto e os casais sabem mais do que eu, sobretudo na questão dos acompanhantes: se os pais podem ou não estar presentes, porque vão aos hospitais, às consultas, às ecografias e informam-se. Eu não estou em todos os hospitais, só conheço a realidade do meu e algumas informações chegam-me através de colegas.

Mas depois temos o outro lado, das pessoas que leem tudo, que veem tudo, que absorvem tudo. Porque estamos em casa e temos a televisão ligada o dia todo. Porque temos as redes sociais, que foram muito nossas amigas durante o isolamento, mas que também, às vezes, não são a melhor fonte para recolhermos informação. Temos de ter algum cuidado com isto.

Sim, os casais estão mais informados, mas nem sempre a informação que têm é a mais fidedigna ou a que deveria ser. Isto porque nem tudo o que nós lemos é o que está realmente a acontecer.

Por isso o meu conselho é procurarem informação junto das organizações mais importantes, como a OMS e a DGS, que lançaram muita coisa e foram sempre renovando os seus websites.

Da parte do Centro, os casais podem ter consultas de enfermagem, que são gratuitas para quem faz o curso connosco, e são para tudo o que os casais quiserem. Desde que começou a COVID-19, tenho feito muitas consultas em live streaming a grávidas e casais e estamos o tempo que for preciso a falar. Neste momento também recebemos muito mais mails do que recebíamos antes e temos tentado dar essa resposta.

Como tem corrido esta experiência, enquanto profissional de saúde?

Nós estamos numa fase em que há receios da parte dos profissionais. E quando se lida com mães e com bebés da área da pediatria e da neonatologia, esta é uma área muito sensível. Não há muitos estudos sobre isto. Falamos muito dos adultos, dos idosos, mas ainda há poucos estudos com os bebés.

E depois acontece isto: como não sabemos o que é melhor, o que é mais adequado, vamos para o zero. Enquanto não se souber tudo, tanto do lado dos profissionais como do lado de quem está a gerir as situações, leva a que aconteça isto: quando temos dúvidas mais vale não fazer do que estar a fazer e depois estar a prejudicar.

As crianças não escolhem quando nascem e para quem apanhou aquela fase muito inicial da COVID-19 foi muito difícil a reestruturação, o tentar adaptar. Mas, no fundo, o mais importante é que nasça um bebé saudável e que a mãe fique bem com todos os cuidados que foram prestados. O que importa no final é termos um resultado positivo.

O que é que os casais devem priorizar depois do nascimento do bebé, face ao momento estamos a viver?

Quando se tem um bebé recém-nascido em casa, sobretudo nesta situação, temos de o proteger muito. E além de o proteger, temos de proteger aquela puérpera, para reduzir o risco de possível transmissão para o seu bebé. E também temos de proteger aquele pai porque depois vão estar todos em casa, a partilhar o mesmo espaço.

Com um recém-nascido em casa tem de se fazer a proteção individual que já se faria: higienização das mãos e higienização dos locais onde está o seu bebé, de X em X tempo.

Para quem tem um recém-nascido em casa, e aproveito para reforçar esta parte: o melhor método de alimentação é o leite materno. Quem tiver um bebé, pode e deve continuar a amamentá-lo. O leite materno é para ser dado em exclusivo e, se as mães quiserem, durante os primeiros seis meses de vida. Nesta fase da COVID-19, que é uma infeção, ainda é mais importante dar-lhe este leite para tentar prevenir algum aparecimento de outras doenças.

Nesta fase também é importante manter alguns procedimentos com os recém-nascidos…

Apesar desta situação e de estar tudo muito diferente e modificado, não se podem deixar de fazer cuidados básicos ao bebé: não se pode deixar de fazer o teste do pezinho entre o terceiro e o sexto dia, ele tem de ser visto por um pediatra até aos primeiros 28 dias de vida, sendo que o ideal é que seja visto até aos primeiros dez, e tem de fazer as vacinas.

O Plano Nacional de Vacinação existe e não é por existir a COVID-19 que se vai deixar de o seguir. É graças a ele que estamos a prevenir muitas doenças, que continuam a aparecer. As vacinas têm de continuar a ser feitas. Mas agora os pais têm de perceber que quando vão à vacina, ao pediatra, não vão ter as condições que tinham antes da COVID-19.

Que mudanças de comportamento é que os pais devem ter?

Imaginemos este cenário: antes, se eu fosse fazer uma vacina ao meu bebé, ia eu e o meu marido, 30 minutos antes, sentávamos na sala de espera, entrávamos, a enfermeira falava um pouco connosco, fazia aquilo que tinha de fazer, estávamos à vontade, voltávamos para o carro e seguíamos.

Isto agora não pode acontecer. O que temos de fazer é: ligar, fazer uma marcação, se não conseguirmos [por telefone], o meu marido tem de ir lá fazê-la. Quando formos fazer o teste do pezinho ou a vacinação, só vai um de nós. O importante é ir o pai ou a mãe, quem quiserem, não precisa de ser a mãe para tudo. Se a progenitora tiver passado por uma cesariana e estiver com dificuldades, pode ficar no carro, o pai vai e depois regressa. E se for possível, aquele bebé vai precisar de ser amamentado, damos de mamar no carro, mudamo-lo e seguimos viagem.

Por exemplo, no Centro [Pré e Pós-Parto] estamos a fazer os testes do pezinho e estamos a pedir que só vá um dos pais, para proteção da família e também para nossa proteção, enquanto profissionais de saúde.

A mensagem que gostava de deixar é que é importante continuarmos a manter os cuidados com os bebés como antes de haver a pandemia. Tudo aquilo que nós definíamos como prioritário para os bebés fazerem, é importante que seja mantido.

Que alternativas existem para estes procedimentos normais?

Se os casais ficarem mais de três dias nos hospitais, podem fazer o teste do pezinho no hospital. Imaginemos que foi uma cesariana e que ficou três dias no hospital. Pode fazer o teste lá, é uma possibilidade.

Tentamos preconizar que os casais fiquem menos tempo no hospital mas imaginemos que o casal tinha alta às 17h? É tentar que se façam os três dias do bebé para fazer o teste do pezinho no hospital.

Também podem fazê-lo no Centro Pré e Pós-Parto [em Lisboa]. Claro que estamos a dar prioridade aos casais que fazem o curso connosco, mas é uma possibilidade. E depois há alguns centros de saúde que fazem visitas domiciliárias e quando a enfermeira vai a casa, faz o teste do pezinho.

Qual a importância de um curso pré e pós-parto para um casal?

Para o pré-parto, reduz a ansiedade. Este é o primeiro ponto. Porque quando nós sabemos o que nos vai acontecer, normalmente para a maior parte das pessoas, isto funciona muito bem. Reduz a ansiedade e o stress do casal. Claro que tudo aquilo que nós transmitimos nas aulas, não vai acontecer de maneira exatamente igual.

Para as grávidas, eu não gosto muito de usar esta palavra mas vou usá-la, dá-lhes uma sensação de empoderamento, no sentido em que tenho estas opções e tendo-as em conta, sei o que é que eu posso fazer. Estou aqui no meu trabalho de parto mas eu sei que posso levantar-me da cama e mobilizar o corpo, sei como ajudar o meu bebé. Sei que estou em casa e começo a ter contrações e não tenho de ir a correr para o hospital, posso ficar em casa a controlar.

créditos: Arquivo pessoal

Para o casal, no pré-parto, faz com que ambos oiçam a mesma coisa, estamos todos no mesmo comprimento de onda. E sinto a importância disto depois, no pós-parto. Por exemplo, na amamentação, na aula quatro falamos sobre o aleitamento materno e depois vamos a uma consulta e muitas vezes é o pai que reforça, “mas lembras-te que a Débora tinha dito que isto era assim, assim e assim”? Se as pessoas ouviram a mesma coisa, estão a pensar na mesma coisa. E mesmo ouvindo a mesma coisa e não estando em acordo, discutem sobre isso, mas são os dois. Muitas vezes falta ao casal pensarem a dois. Na gravidez, no parto e no pós-parto. Neste ponto a preparação é imprescindível tanto para a grávida, como para o casal, para a redução do stress.

Considero importante que os cursos de preparação para o parto tenham uma vertente multidisciplinar: com enfermeiros especialistas em saúde materna mas que os casais também tenham a possibilidade de falar com fisioterapeutas, pediatras, com médicos. Faz sentido ser um curso de grupo para os casais discutirem as suas ideias uns com os outros. E não faz sentido ser apenas um curso teórico.

Eu, que trabalho num hospital e já trabalhei num serviço de internamento de puerpério, vejo que é totalmente diferente para um casal que fez um curso de preparação para o parto para um que não fez esse curso porque é um casal que vai muito mais inseguro.

Imaginemos: em Portugal, se tivermos um parto vaginal estamos dois dias internados, se for uma cesariana estamos três. O que é que um casal que não fez um curso de preparação pode aprender em dois ou três dias? Se saírem de lá já a saberem o que é a subida de leite e o que têm de fazer em casa, é muito bom! Quanto mais falar sobre o sono, sobre as cólicas, sobre o transporte do bebé.

Quando fazemos as aulas estamos a preparar-nos para aquilo que vai acontecer: para o que é normal e para o que não é normal.

Que diferenças nota nos casais que já tenham tido um filho?

O que eu sinto muito é que do primeiro para o segundo filho aquele casal [que opta por fazer o curso] não teve um parto em que tenha tido muita participação ou que fizerem tudo aquilo que lhes foram dizendo e queriam ter tido uma atitude mais ativa e procuram-nos para saber “o que é que posso mudar, o que posso fazer de diferente”.

Nunca ninguém se recusa a ter mais informação sobre a amamentação porque, como é um dos grandes desafios do pós-parto, mesmo nas mães em que tenha corrido super-bem, querem sempre ter mais informação. Nos cuidados ao bebé depende um bocadinho da idade dos bebés. Se um casal tiver tido um filho há sete anos, se calhar querem recordar o que aconteceu no início.

Como lidar com as visitas neste momento?

Nesta situação de fase inicial da COVID-19, as visitas devem ser limitadas. Apesar de ter havido o levantamento do Estado de Emergência, as visitas devem continuar a ser limitadas. As indicações que passo são: vamos tentar que os nossos pais vão a nossa casa uma vez por semana, com medidas de proteção - com máscara, fazendo a lavagem das mãos, descalçarem-se, tirar a roupa da rua. Mas não precisam de ir a nossa casa todos os dias porque eles continuam a ter a sua vida normal. Por isso, o mínimo de contacto que houver neste momento é o que é suposto acontecer. Claro que o casal não tem de ficar em isolamento, mas que tem de se proteger, tem.

Quais considera serem os grandes desafios do pós-parto?

A amamentação é um grande desafio, que pode ser superado, mas é preciso ajuda.

O sono. Os pais costumam ter muitos problemas com o sono mas às vezes não são por causa dos bebés. Eles dormem, não acontece é nas horas que queremos. E nós estamos habituados a dormir a noite toda e por isso é que sofremos com a privação do sono. Mas esta situação acontece porque quando o bebé está a dormir durante o dia, os pais estão a fazer outra coisa, em vez de estarem a descansar.

Há muitos pais que têm problemas com as cólicas ou desconforto abdominal dos bebés. E outra situação que acontece é o casal tentar filtrar aquilo que os outros dizem. Isto é muito difícil com um recém-nascido porque todas as pessoas, sobretudo a família mais próxima, quer dizer alguma coisa. E temos um casal confuso, com problemas de sono e a lidar com a amamentação, que tem de gerir esta situação.

E depois, ser pai e ser mãe é um papel muito difícil. É uma nova etapa da vida, em que as pessoas deixam de ser quem são e passam a ser a mãe de, o pai de… Esta desconstrução leva um pouco de tempo. Mas tudo se consegue.