Contactado pela agência Lusa a propósito do anúncio da empreitada, o autarca social-democrata, Augusto Marinho, explicou que “a intervenção vai ser lançada a concurso público, confirmada que está a aprovação da candidatura apresentada pela autarquia ao Programa Operacional Regional do Norte 2020”.
Questionado sobre o arranque da intervenção, o autarca escusou-se a apontar prazos, frisando que a “preocupação do município é que os trabalhos se realizem com o menor transtorno para a comunidade escolar, aproveitando os períodos de pausas letivas”.
Augusto Marinho adiantou que nas duas escolas, com mais de 30 anos, “as obras vão focar-se na beneficiação e conservação do edifício onde se localizam a cozinha e o refeitório” e que no caso da secundária será ainda intervencionado o pavilhão polivalente.
Segundo o autarca de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, “as cozinhas e refeitórios das duas escolas encontram-se em muito mau estado de conservação”.
“É uma intervenção urgente, dado o estado obsoleto destes espaços e equipamentos. O objetivo é melhorar as condições de higiene e salubridade, designadamente a substituição do seu equipamento e disposição espacial”, especificou.
As obras visam ainda melhorar “o comportamento acústico e energético daqueles espaços, de modo a potenciar a sua eficiência, bem como ao nível da iluminação interior e mobiliário de apoio”.
Vão ser feitas intervenções, também, nas áreas complementares, tais como sala de pessoal da cozinha e respetivos vestiários.
Previstas estão ainda intervenções de conservação e manutenção dos espaços exteriores de ambas as escolas.
“A escola é o lugar onde crianças e jovens passam uma boa parte do dia e, portanto, um ambiente saudável e confortável é fundamental para o seu bem-estar e para a sua aprendizagem, referiu.
Para o autarca, “o referencial de conforto do espaço físico deve ser também estendido ao período das refeições, até porque são muitos os alunos que almoçam nas duas escolas, o que evidencia o valor deste espaço não só numa perspetiva nutricional, de higiene e segurança, mas também na dimensão social da sua formação”.
Augusto Marinho adiantou que, recentemente, foi realizado um investimento de cerca de 1,4 milhões de euros nas duas escolas, sendo que, na altura, não foram intervencionadas as cozinhas e os refeitórios.
“A reabilitação das cozinhas e refeitórios era uma preocupação, quer por parte da direção do agrupamento escolar, quer por parte do município”, concluiu.
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