Destinado ao público infantil e com regras semelhantes ao ‘jogo do peixinho’ ou ao ‘jogo da pesca’, no ‘A vida escondida nos solos’, os jogadores são transportados para “o fantástico mundo secreto debaixo dos pés, permitindo descobrir os organismos escondidos que habitam o solo, como vivem e como são estudados”.
Traduzido e adaptado, a partir da versão original francesa, por Sara Mendes e José Paulo Sousa, o jogo tem como objetivo “sensibilizar as camadas mais jovens para a importância do solo e a sua biodiversidade”.
Os dois investigadores da FCTUC melhoraram "a informação científica" e adaptaram "a linguagem para este público específico”, explica José Paulo Sousa, citado numa nota da Universidade de Coimbra (UC), hoje divulgada.
O solo é um dos temas do programa curricular do segundo ciclo e, por isso, ‘A vida escondida nos solos’ pretende ser “uma ferramenta pedagógica para os professores de ciências naturais”.
Trata-se de “uma forma de lecionar o conteúdo científico de forma mais lúdica” e de “torná-lo mais acessível, para que os alunos possam aprender a brincar”, sustenta Sara Mendes.
A produção foi efetuada em parceria com a Porto Editora, que, a partir da próxima semana, vai distribuir o jogo pelos professores do segundo ciclo de ciências naturais de todas as escolas do ensino básico do segundo e terceiro ciclos (EB 2/3) do país, adianta a UC.
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