Atualmente, 97% dos alunos com necessidades educativas especiais estão já a frequentar a educação regular, contando com 5 mil professores de apoio.

“A Educação é uma das áreas que mais se desenvolveu no ‘Portugal pós 1974’. Atualmente o nosso país é já um exemplo a seguir pelos países comunitários nas políticas de educação”, afirma David Rodrigues, docente da UPT e presidente da Pró-Inclusão Associação Nacional de docentes de Educação Especial.

De acordo com o responsável, esta área enfrenta, no entanto, ainda alguns desafios, nomeadamente na melhoria da qualidade e na qualificação de profissionais.

Fruto da preocupação existente no acompanhamento de alunos com necessidades educativas especiais, bem como, nas dificuldades no acesso ao campo interventivo junto desta população em específico, a Universidade Portucalense decidiu organizar o I Congresso Ibérico – Entre a Psicologia e a Educação Especial.

“Pretendemos abrir um espaço de aprofundamento da interdisciplinaridade do conhecimento científico e da intervenção no campo da Psicologia, Educação e Educação Especial. Estas três áreas complementam-se, no que diz respeito ao campo da intervenção junto das crianças com necessidades educativas especiais, porque, apesar de utilizarem metodologias diferentes, temos assistido, cada vez mais, a processos de conjugação de saberes que têm por base a perspetiva de uma Escola Inclusiva”, explica Nuno Cravo Barata, docente da Portucalense.

É com este e outros objetivos, que na próxima quinta-feira, dia 13 e até sexta-feira, dia 15 de novembro, a UPT vai receber mais de 25 oradores e moderadores, num conjunto de 12 conferências, pertencentes a mais de 10 universidades ibéricas.

O Congresso é aberto a toda a comunidade, com especial interesse para profissionais e alunos das áreas científicas da psicologia, educação, medicina, enfermagem, serviço social, terapia da fala, terapia ocupacional, fisioterapia, ciências da educação, intervenção precoce e outros profissionais de saúde e educação.