As novas recomendações aconselham os médicos que lidam com crianças nestas situações a avaliarem cuidadosamente caso a caso e a respeitarem a opinião e vontade da criança, a fim de decidir se manter os tratamentos é sempre a decisão mais acertada.

O grupo de especialistas ressalva que, em alguns casos, manter o tratamento de suporte de vida irá apenas “prolongar o sofrimento perante o inevitável", sobretudo nos casos de crianças que passam por inúmeras sessões de quimioterapia ou que são sujeitas a transplantes de medula óssea ou de órgãos que não tenham surtido quaisquer efeitos.

As novas diretrizes emitidas pelo Colégio Real de Pediatria e Saúde da Criança da Grã-Bretanha serão agora cuidadosamente analisadas em todo o mundo, uma vez que este país é um dos poucos com capacidade estrutural para auxiliar os médicos na decisão sobre se e quando retirar os tratamentos de suporte de vida a uma criança.

Texto PIPOP