Tiago Brandão Rodrigues falava numa sessão de lançamento do programa de remoção do amianto de estabelecimentos de ensino, em Odivelas, no distrito de Lisboa, antes de o primeiro-ministro, António Costa ter colocado como principal prioridade do próximo ano letivo a recuperação dos "défices de aprendizagem em resultado da interrupção das aulas por causa da pandemia de covid-19".
Numa breve intervenção, em que falou sobre a preparação do próximo ano letivo, Tiago Brandão Rodrigues acentuou que o Governo "quer que o ensino seja presencial".
"Sabemos que o ensino à distância, tendo sido o possível neste período, não é obviamente o desejável. Estamos a trabalhar para que em setembro o ensino presencial possa ser possível e perene", acentuou o membro do Governo.
Ainda em relação ao próximo ano letivo, o ministro da Educação destacou que já está a ser preparado com as comunidades educativas "um conjunto de trabalhos para que, efetivamente, as primeiras cinco semanas sejam de plena recuperação e de consolidação de tudo aquilo que não foi possível fazer ao longo do presente ano letivo".
"Vamos apoiar todos aqueles que, por uma razão ou por outra, têm mais dificuldades. Por isso, vamos fazer uma aposta forte no apoio tutorial específico - apoio que já muitos alunos dos segundo e terceiro ciclo usufruem. Queremos alargar esse universo para podermos chegar a mais alunos", acrescentou.
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