"Existe uma barreira clara entre os países da União Europeia: alguns países já têm as suas escolas com ligações de banda larga, mas outros ficaram para trás", afirma a Comissão, em comunicado, e que explica o panorama com "o número de escolas e autoridades locais que não sabem que opções têm" ou a que financiamentos podem recorrer.

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Em zonas empobrecidas, a Comissão quer estudar a aplicação de "vouchers" para acesso à banda larga, outra das medidas incluídas no Plano de Ação para a Educação Digital hoje proposto.

A comissária europeia para a Economia Digital e Sociedade, Mariya Gabriel, afirmou que "a assimetria é real", indicando que "90% dos empregos futuros requerem algum nível de literacia digital" mas que "44% dos europeus não têm aptidões digitais básicas".

A Comissão propõe uma recomendação sobre competências básicas a serem ensinadas ao longo da vida a pessoas de todas as idades, com ênfase no "impulso empreendedor", na criatividade e capacidade de iniciativa.

Recomenda ainda que se promovam valores comuns, educação inclusiva e se combata "a ascensão do populismo, xenofobia, nacionalismo divisivo e a disseminação de notícias falsas".

"A Comissão dará passos para aumentar as trocas virtuais entre escolas" e aumentar a mobilidade através do programa Erasmus, acrescenta-se.