"O objetivo essencial é o de reforçar a confiança da comunidade educativa na segurança das refeições escolares", disse o presidente da Câmara de Miranda do Corvo, Miguel Baptista, salientando que se trata de um projeto "muito positivo".

Segundo o inspetor-geral da ASAE, Pedro Portugal Gaspar, esta colaboração insere-se "numa segunda fase, de maior maturidade em relação à qualidade", do projeto "A ASAE vai à escola", iniciado em 2014, para a disseminação de boas práticas e realização de ações preventivas.

Pais chocados com refeições em escolas de Lisboa
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"Estávamos na altura de dar um salto de melhoramento qualitativo e elevar os padrões de qualidade, sem termos de andar a levantar autos, depois de o setor operacional ter detetado algumas situações" a nível nacional, referiu o responsável.

Eliminar eventuais "fontes de problemas"

De acordo com o inspetor-geral, através da monitorização e verificação de amostras recolhidas aleatoriamente em todas as fases do fabrico das refeições, a ASAE vai tentar eliminar eventuais "fontes de problemas".

Pedro Portugal Gaspar frisou que aquele organismo se mostra particularmente atento na confeção de refeições coletivas nas escolas, em lares de idosos e no ambiente hospitalar.

Miranda do Corvo torna-se no primeiro município a estabelecer este protocolo de controlo da qualidade alimentar das refeições escolares com a ASAE, que está aberta à adesão de outros concelhos.

"É um passo muito importante para a qualidade das refeições que estão a ser servidas no ensino pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico", reconhece o autarca Miguel Baptista.

O município disponibiliza diariamente 460 refeições, que, no final do ano letivo, ultrapassam as 80 mil.

O protocolo tem a duração de um ano.