A cadeia de lojas IKEA acaba de publicar o "Life at Home Report 2017" - a maior investigação sobre as necessidades, frustrações e desejos da vida em casa, que conta com a participação de mais de 21 000 pessoas, em 22 países, incluindo Portugal. O resultado é uma visão das frustrações com que as pessoas em todo o mundo lidam atualmente, enquanto tentam criar um melhor dia a dia em casa.

"Sabemos que a maioria das pessoas adora a sua casa, mas acreditamos que é possível fazer mais para criar uma vida melhor em casa. É por isso que nos esforçamos para encontrar pessoas em vários estágios da vida para que seja possível analisar, em profundidade, as coisas que funcionam menos bem em casa. Só desta forma conseguimos compreender realmente esses pontos de fricção, quando surgem e ajudar a explorar novas formas de vencer as batalhas em casa", afirma Lydia Choi-Johansson, Especialista de Intelligence na Inter IKEA Systems.

As principais conclusões do Life at Home Report 2017 demonstram que:

1. Adoramos as nossas coisas mas não gostamos de desarrumação.
2. Precisamos de espaço pessoal mas achamos difícil pedi-lo.
3. Sentimos que, mais do que física, o lar exige uma presença mental, mas temos dificuldade em ligarmo-nos.
4. Estamos entusiasmados com a conectividade digital, apesar de nos preocuparmos com as suas desvantagens.
5. Queremos que a casa esteja concluída, mas é necessário que acompanhe a evolução das nossas vidas.

Através do estudo, é possível perceber que ter "muitas coisas" é o maior fator de stress em casa.

Portugal é o quarto país neste capítulo com 58% dos portugueses a admitirem ter tido conflitos com quem partilham a sua casa devido à desarrumação, apesar de 46% da população admitir ser difícil definir o seu próprio espaço quando partilham a sua casa.

"Uma das maiores conclusões que é possível retirar da pesquisa deste ano é algo muito simples: todos precisamos de conversar sobre a nossa vida em casa. Através deste relatório, que inclui dados sobre Portugal, esperamos inspirar as pessoas a falar sobre o que realmente precisam e querem das pessoas com quem vivem", comenta Cláudia Domingues, diretora de comunicação da IKEA Portugal.

Através de visitas domiciliárias, o testemunho de comunidades online e de entrevistas a especialistas, em 22 países, foi possível perceber que:

  • Quase metade das pessoas (46%) revela que a maioria das suas discussões em casa começa na sala de estar.
  • 27% das pessoas dizem sentir que a sociedade os pressiona para viverem de forma mais minimalista, sendo que 40% acredita que os meios de comunicação nunca refletem a verdadeira realidade de partilhar um lar.
  • 26% dizem querer fazer mudanças em casa de uma só vez, mas não têm energia para o fazer.
  • Outros 21% têm receio de começar e não conseguir terminar.