Um estudo dirigido pela My Nametags revela que os chapéus-de-chuva são os itens que mais se perdem e que as mulheres tendem a perder mais coisas que os homens.
Cerca de 40% dos inquiridos afirma que perde 1 objeto por mês e cerca de 70% diz não fazer nada para prevenir. Os pais são os mais prejudicados, com perdas de objetos até 500€ por ano – muitas vezes, dentro da própria casa.
Chapéus há muitos – e perdem-se muito também. Ainda assim portugueses têm nota positiva ao nível de memória
O mesmo estudo conduzido pela My Nametags no Reino Unido e em Itália, revelou que 33% dos Britânicos e 25% dos Italianos assumem ter problemas para se lembrar onde deixaram os seus pertences. Já Portugal, segundo este estudo, revela que apenas 19% da população admite ser esquecida.
Da lista de itens que mais se perdem o top 3 é liderado pelos chapéus-de-chuva com 16%, óculos de ver/sol com 12% e chaves com 10%. Já ao nível dos objetos que mais se voltam a comprar, os chapéus-de-chuva e óculos mantêm-se na liderança seguidos das canetas e materiais de escritório similares.
Ao nível do valor dos objetos perdidos, os resultados oscilam bastante: 23% refere que o artigo mais valioso que perdeu custou entre 1 e 10 euros, no entanto 17% indicam que perderam itens na ordem dos 500-1.000 euros.
1 em cada 4 crianças perde pelo menos 1 objeto por mês
Curiosamente, olhando para o universo infantil o panorama é muito semelhante ao dos adultos no que se refere ao número de objetos perdidos: cerca de 6 em cada 10 pessoas diz que os seus filhos perderam até 5 items nos últimos 6 meses.
Os pais referem que os objetos que os filhos mais perdem são os brinquedos – seguidos de camisolas, sapatos e lancheiras. No últimos dois anos, 10% da amostra refere ter gasto entre 500€ e 1.000€ com objetos perdidos.
Quanto ao valor em euros do item mais valioso perdido pela criança, os intervalos de preços mais referidos são 1-10€ (27%) e 21-30€ (23%).
Quanto aos locais onde estas perdas mais acontecem, destacam-se o centro comercial com 23% e a própria habitação com 16%.
Mais vale prevenir que procurar, lembrar, comprar novo? Estudo revela que essa não é a tendência
O método preferido de metade dos portugueses (47%) após perder objetos parece ser procurar ativamente em todos os locais possíveis, seguido de fazer um esforço de memória (29%) e comprar um artigo novo, se bem que em menor escala (11%).
A prevenção não parece ser o forte dos portugueses no que toca a garantir a segurança dos pertences: quando questionados sobre o que fazem para prevenir a perda de itens, 69% dizem não fazer nada, 21% dizem saber onde têm tudo, 3% fazem uma lista de bens, 3% escrevem nos objetos de valor e apenas 3% colocam etiquetas em artigos de valor.
Sobre os resultados deste estudo, Lars B. Andersen, CEO da My Nametags comenta que “há situações inevitáveis, mas também há formas de contornar as perdas, como garantir que certos objetos estão etiquetados com nome e número de telefone. No Reino Unido já existe o hábito de etiquetar grande parte dos materiais e queremos criar essa filosofia em Portugal, para assim ajudar as pessoas a não perderem os seus pertences com tanta frequência”.
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