A mala de maternidade
A mala da maternidade deve estar preparada a partir do início do terceiro trimestre. Mas não é fácil escolher o que levar, por isso sugerimos uma lista que a pode ajudar.
Para o bebé, de acordo com o número de dias que prevê ficar na maternidade, deve levar:
- Conjuntos de roupa interior (body)
- Conjuntos de roupa exterior
- Uma manta
- Fraldas de tecido
- Um gorro de algodão
- Meias
A primeira roupa deve estar identificada e separada, no topo da mala. Para a higiene deve levar toalhetes, fraldas descartáveis, toalhas de banho e produtos de higiene (água de limpeza, compressas, soro fisiológico em doses individuais, gel/creme de banho, creme hidratante e creme de muda da fralda). Deve, ainda, levar biberões.
Para a mãe, a roupa deve incluir camisas de dormir, soutiens de amamentação, cuecas largas, roupão, toalha de banho e chinelos de quarto e de banho. Relativamente à higiene, para além dos produtos de higiene pessoal, não devem faltar os pensos higiénicos. Na mala deve, ainda, constar o boletim da grávida e todos os exames complementares.
Os primeiros sinais do trabalho de parto
Os dois verdadeiros sinais de trabalho de parto são as contrações regulares que vão aumentando de frequência e intensidade e a rutura do saco amniótico, mais conhecida por “rebentar das águas”. Esta é a altura de ir para a maternidade.
O trabalho de parto tem 3 etapas – dilatação do colo do útero, expulsão do feto e dequitadura (expulsão da placenta). Durante a primeira etapa, as contrações vão aumentando de frequência e intensidade. Na segunda etapa, terá que fazer força. Tanto numa fase como na outra, a respiração é essencial - inspirar profundamente pelo nariz e expirar pela boca. Entre cada contração aproveite para descontrair o máximo possível e recuperar forças.
A anestesia epidural: como funciona?
A administração da epidural traz várias vantagens – diminui o desconforto e dor do parto, facilita a evolução do trabalho de parto e promove a participação ativa da mulher. No entanto, tem também algumas desvantagens, como a dificuldade em fazer força durante o trabalho de parto e a dormência na parte inferior do corpo nas horas seguintes.
Assim sendo, deve, com a devida antecedência, ponderar as vantagens e desvantagens e decidir entre o parto natural ou com administração de anestesia.
O puerpério
O parto exige um grande esforço físico. Neste período pós-parto e durante as primeiras horas, a recém-mamã deve ficar deitada de barriga para cima. Como tal, nos dias seguintes, sentir-se-á mais dependente de ajuda. Não hesite em solicitá-la de forma a poder usufruir do seu bebé da melhor forma possível.
Os conselhos são das farmacêuticas Catarina Silva, Dina Velez e Sandra Santos da Farmácia Madragoa.
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