A série documental do príncipe Harry e Meghan Markle na Netflix está a ser marcada por revelações polémicas que têm sido feitas pelos duques de Sussex relativamente à família real britânica.
Sem 'papas na línguas', Harry recorda o momento exato em que percebeu que a família se sentia ameaçada pela popularidade de Meghan Markle.
Tal aconteceu em novembro de 2018, quando se juntaram à família real britânica para as cerimónias do Remembrance Day. Na altura, conforme evidencia o duque, a cobertura da imprensa focou-se na sua maioria em Meghan Markle, algo que não agradou alguns dos membros séniores.
"Pensei, 'oh meu Deus'", disse Meghan Markle, lembrando o momento em que viu uma capa do Telegraph com uma fotografia sua.
"Ela dizia, 'mas não é culpa minha'", revela Harry. "E eu disse 'eu sei, a minha mãe sentiu a mesma coisa'", adianta, recordando as declarações da princesa Diana numa entrevista ao 'Panorama' na qual referiu que Carlos III ficou chateado quando esta lhe roubou as atenções numa digressão pela Austrália em 1983.
Lucy Fraser, uma das amigas de Meghan, chega mesmo a dizer que "o palácio se sentiu muito ameaçado" com a popularidade de Meghan.
"A questão é que quando alguém que se casa e que deveria estar num papel secundário [de apoio] aparece depois no centro das atenções ou a fazer um trabalho melhor do que alguém que nasceu para isto, isso chateia as pessoas", atira Harry, insinuando que o irmão, William e a cunhada, Kate Middleton, também não apreciaram a atenção que Meghan teve.
"Desequilibra porque foste levado a acreditar que a única forma das tuas causas serem bem sucedidas e da tua reputação melhorar é apareceres nas capas dos jornais", completa.
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