"A Frederica nasce com uma função: a de se aproximar das mulheres", foi com estas palavras que Vanessa Martins começou a recente publicação que fez na sua página de Instagram, esta segunda-feira, onde destaca este projeto especial e recorda o início da sua loja online.

"Ao fim de sete anos, reparei, desde cedo, que havia um desconhecimento geral no que toca a temas relacionados com a mulher. Será por falta de informação? Por tabu? Medo? Ignorância? A princípio, quando comecei a sentir isso, senti também que tinha um dever. De forma leve e natural, começámos por abordar a sexualidade feminina no nosso site", relatou de seguida, referindo que hoje em dia "estes são sempre os artigos mais lidos".

Na mesma publicação, Vanessa contou também que "o primeiro produto comprado foi um vibrador".

"Lembro-me de um dos primeiros textos que publicámos, onde falávamos de masturbação. Foi o artigo mais lido de sempre. Quando decidi ter uma loja na Frederica, soube que queria ter uma categoria de sexualidade, onde as mulheres pudessem comprar brinquedos sexuais, livros eróticos, alternativas de higiene para a menstruação…. E quando inaugurámos a loja online, lembro-me perfeitamente do grito que dei ao ver tudo a acontecer. O primeiro produto comprado foi um vibrador. E aí, não restavam dúvidas. Era este o caminho", contou.

A influencer diz que sempre soube que "a sexualidade teria de marcar presença" neste projeto, até porque é "parte do ADN de Frederica".

Além disso, Vanessa recordou o momento em que "propôs à equipa fazer uma revista só sobre sexualidade feminina".

"Não é sobre sexo que esta edição pretende ser, mas sim sobre tudo o que envolve a nossa sexualidade, porque só dessa forma teremos prazer: conhecendo o nosso corpo e partilhando histórias. É aí que percebemos que há um mundo a descobrir. Um mundo que ainda hoje é tabu, onde existem mulheres que estão proibidas de ter prazer e esse direito lhes é negado; onde o sexo é para homens e não para mulheres; onde uma mulher que gosta de sexo é considerada puta", destacou.

"Então, vamos todas aprender um pouco sobre sexo, para que todas possamos gostar dele. Mas de sexo bom, não daquele que o machismo nos ensinou e (infelizmente) ainda ensina. Do sexo onde a mulher é dona do seu corpo e do seu prazer – e onde, sozinha ou acompanhada, tem boas experiências. O sexo é para todos. O sexo pode ser negado por opção, por algumas mulheres. Mas o sexo nunca pode ser visto como algo negativo", acrescentou.

Veja a publicação na íntegra:

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