Foi nesse local que o rei de armas da Jarreteira anunciou a Proclamação Principal redigida no interior do palácio pelo Conselho de Adesão, um órgão que se reúne com o fim expresso de confirmar o novo soberano do Reino Unido.

A seguir à leitura, uma companhia de guardas reais saudou com três 'vivas' o novo rei, depois de se ouvir o hino do Reino Unido, "God Save the King" ("Deus salve o Rei"), tocada pela banda do regimento dos Guardas de Coldstream, o mais antigo regimento das forças armadas britânicas.

Junto à Torre de Londres, soaram salvas de canhão, bem como nas outras capitais do reino, como Edinburgo e Cardiff, onde se lia igualmente em público a proclamação em cerimónias semelhantes.

Ao assinar o juramento pelo qual se torna rei, Carlos III comprometeu-se a "seguir o exemplo inspirador" da sua mãe, manifestando-se "profundamente consciente da grande herança, deveres e pesada responsabilidade" da monarquia.

"Ao tomar estas responsabilidades, lutarei por seguir o exemplo inspirador que me precede, mantendo o governo constitucional, e procurando a paz, harmonia e prosperidade dos povos destas ilhas", declarou o novo rei.

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A rainha Isabel II morreu aos 96 anos no Castelo de Balmoral, na Escócia, após mais de 70 anos do mais longo reinado da história do Reino Unido.

Elizabeth Alexandra Mary Windsor nasceu em 21 de abril de 1926, em Londres, e tornou-se rainha de Inglaterra em 1952, aos 25 anos, na sequência da morte do pai, George VI, que passou a reinar quando o seu irmão abdicou.

Após a morte da monarca, o seu filho primogénito assume aos 73 anos as funções de rei como Carlos III.