Eduardo Madeira integra o vasto leque de celebridades que no decorrer das últimas notícias sobre a pandemia do novo coronavírus usaram as suas redes sociais para se manifestarem relativamente à forma como os portugueses e, no caso do humorista, as autoridades de saúde estão a lidar em Portugal com o surto.

Destacando a medida tomada por Donald Trump, que resolveu fechar fronteiras com a Europa, o humorista lembra que em Portugal as escolas continuam abertas, "as fronteiras continuam abertas, as empresas e serviços estão abertos, os aeroportos continuam a chegar milhares e milhares de pessoas livremente, por comboio e carro entra e sai quem quer, cruzeiros descarregam diariamente toneladas de estrangeiros em Lisboa, Funchal e Açores, hospitais e centros de saúde estão sem grande estratégia, atarantados e os transportes públicos estão cheios, porque as pessoas não podem ir a pé para o trabalho e à sua vida".

Perante a falta das medidas preventivas acima referidas, Eduardo Madeira defende que a Direção-Geral de Saúde (DGS) deveria emitir um comunicado que explique a todos o que cada um deve fazer para que o vírus seja controlado.

"Civismo público é o mínimo exigível, sim. Mas têm de ser as autoridades, quem manda, quem decide, a dizer, de forma inequívoca e com um comunicado que faça parar o país, o que temos de fazer. Caso contrário tem de ser o Rodrigo Guedes de Carvalho a fazer serviço público", concluiu, lembrando a importante mensagem com a qual o jornalista terminou o Jornal da Noite.

Leia Também: Alerta de Rodrigo Guedes de Carvalho sobre coronavírus 'corre a Internet'