Miguel Azevedo foi o concorrente escolhido pelo público para no domingo abandonar a casa do 'Big Brother Famosos'. Ainda no rescaldo da sua saída do programa, o músico esteve à conversa com os jornalistas para fazer um balanço da sua passagem pelo reality show.

Miguel não tem dúvidas de que o balanço é "extremamente positivo".

"Sai na altura certa, já não estava à altura de jogar estas duas semanas, provavelmente ia entrar numa confusão que não me apetece nada", admite, explicando que quando viu Marie abandonar o jogo percebeu que seria "a próxima vítima".

Sobre a alegada rivalidade com Bernardo Sousa, Miguel assegura que as diferenças entre ambos se devem apenas a "uma incompatibilidade de personalidades".

"No nosso abraço final ele disse, 'lá fora vais conhecer-me'. E eu estou disponível para isso, estou sempre aberto a isso. Se ele me transmitiu essa frase é sinal que, se calhar, estava a jogar e cá fora tem essa abertura para criar esse laço de amizade", nota o cantor de música popular.

Apesar de a sua saída do programa estar associada à rivalidade com Bernardo e à votação em massa dos fãs do piloto de automóveis, Miguel não deixou de se sentir acarinhado ao receber um baraço da mãe do concorrente do 'BB'.

"Quando cheguei, onde estava a minha família, estava atrás a mãe do Bernardo e ela deu-me um beijinho e deu-me força e carinho. Percebi que as palavras dela eram honestas", realça, convicto de que fora do programa não terá qualquer problema com Bernardo.

Miguel Azevedo recordou dentro do formato as dificuldades económicas que passou durante a pandemia, e que o levaram a vender a casa e ir viver com a mulher e os filhos num armazém. Um período que recorda agora como mais uma batalha vencida na sua vida.

"Custou-me muito porque foi andar para trás e sentir que não conseguia criar a minha família. Vivia dentro de uma armazém... Mas pronto, eu acreditava sempre que o dia de amanhã seria melhor", e a verdade é que foi. O 'Big Brother Famosos' trouxe-lhe a "lufada de ar fresco" de que precisava depois das dificuldades e foi como "uma recompensa por tudo o que tinha passado".

Miguel assume-se como "uma pessoa de guerra". "Sou capaz de vestir uma camisa toda rota e vou trabalhar, depois visto uma toda bonita e vou cantar. Sou uma pessoa pronta para tudo", garante, explicando que espera agora deixar de lado a carreira de eletricista, que retomou enquanto não tinha espetáculos, para se dedicar exclusivamente à música.

Leia Também: "Apesar de não ter tido relação com a minha mãe, sempre a amei"