De todos os filmes nacionais e estrangeiros exibidos nos cinemas portugueses no primeiro semestre deste ano,"Call Girl", de António-Pedro Vasconcelos, foi o nono mais visto. Mais de 175 mil espectadores, muitos deles atraídos pelas cenas escaldantes protagonizadas por Soraia Chaves, deixaram nas bilheteiras uma receita bruta de 779 mil euros.
Para marcar o lançamento do DVD oficial "Call Girl", este fim-de-semana, em Lisboa, o realizador organizou uma pequena festa com os protagonistas (Soraia e Ivo Canelas) e o produtor, Tino Navarro.
Como não podia deixar de ser, Soraia Chaves irradiou sensualidade, apresentando-se perante os jornalistas com um decote muito "inocente", como se pode ver na foto desta página...
Em conversa com os repórteres, a actriz, que vai fazer de amante de Salazar numa nova série da SIC, disse que espera que mais portugueses possam ver o seu trabalho como Maria em "Call Girl", o que se torna mais fácil agora, graças ao DVD.
"Queremos chegar a mais pessoas. O filme foi bem recebido nas salas de cinema, o que nos deixa satisfeitos. Agora esperamos que também seja um sucesso como DVD. Gosto de acreditar que fiz um bom trabalho e que a equipa gostou do meu desempenho", disse ela.
O realizador, António-Pedro Vasconcelos, tem um espaço para extras no DVD, no qual comenta as cenas do filme. Acabou por deixar um pormenor interessante de fora, mas fez questão de revelá-lo durante o cocktail de lançamento do DVD.
"Tinha pensado outro final para a Maria. Quando a minha filha Patrícia viu o filme, teve uma reacção fria para o final que tínhamos. Aquilo deixou-me pensativo e, passado algum tempo, decidi que a Maria deveria ter outro final. Gravámos uma outra versão...", contou ele, bem-disposto.
A responsabilidade foi de Soraia Chaves. "Ela agarrou o papel de tal maneira e deu-lhe uma vida tão interessante, que achei que seria um desperdício não dar um outro rumo à Maria", contou António-Pedro.
Soraia Chaves também só teve elogios para o realizador e conta voltar a trabalhar com ele em breve. "Foi um enorme prazer trabalhar com o António-Pedro e, é claro, que estou aberta para voltar a trabalhar com ele. Aprendi muito e gosto da forma como ele trabalha. Ele apostou em mim e sinto-me satisfeita por isso."
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