Sinéad O'Connor já tinha dado instruções aos filhos sobre o que fazer após a sua morte. Informações que partilhou já há alguns anos, "quando eram muito pequenos".

Numa entrevista à People, há cerca de dois anos, a artista irlandesa comentou o tema e explicou que já tinha falado abertamente com os filhos sobre o dia em que morresse.

"Quando os artistas morrem, eles são muito mais valiosos do que quando estão vivos", começou por dizer à revista em 2021, dando como um dos exemplos o aumento de vendas dos álbuns do rapper Tupac após a sua morte. "É nojento o que as editoras discográficas fazem", acrescentou.

Tendo isto em conta, pediu desde sempre aos filhos que, caso morresse de forma repentina, a primeira pessoa a quem deveriam ligar era para o contabilista antes de entrarem em contacto com os serviços de emergência. A artista explicou que queria que "garantissem que as editoras não começassem a divulgar os seus discos sem dizerem onde está o dinheiro".

De recordar que Sinéad O'Connor foi encontrada "inconsciente" em casa, em Londres. A cantora morreu na terça-feira, dia 25 de julho, aos 56 anos.

A artista é mãe de Jake Reynolds, de 34 anos, Roisin Waters, de 27, e Yeshua Bonadio, de 16. Também é mãe de Shane Lunny, filho que morreu aos 17 anos no ano passado.

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Se estiver a sofrer com alguma doença mental, tiver pensamentos auto-destrutivos ou simplesmente necessitar de falar com alguém, deverá consultar um psiquiatra, psicólogo ou clínico geral. Poderá ainda contactar uma destas entidades:

SOS Voz Amiga (entre as 16h e as 24h) - 213 544 545

Conversa Amiga (entre as 15h e as 22h) - 808 237 327 (Número gratuito) e 210 027 159

SOS Estudante (entre as 20h e a 1h) - 239 484 020

Telefone da Esperança (entre as 20h e as 23h) - 222 080 707

Telefone da Amizade (entre as 16h e as 23h) – 228 323 535