Farmácias Portuguesas
Quando Catarina Furtado lhe fez o convite, ficou «orgulhosa». Desde 2015, é porta-voz para a juventude da associação Corações Com Coroa, que apoia mulheres em situação de vulnerabilidade e pobreza.
Perante as novas funções, Sara Matos sentiu também receio, confessa: «Fiquei cheia de medo, porque era uma responsabilidade gigante. E pensei: “Mas o que é que eu tenho para ensinar aos outros? Na minha vida, só tenho aprendido”». Foi Catarina Furtado, presidente da instituição, quem a ajudou a vencer o receio. «Ela disse-me uma coisa muito interessante: “A maior arte ou a maior aprendizagem que nós temos é saber ouvir”. E é isso que eu tenho de fazer. Ser o que eu sou, ouvir o que os outros têm para dizer».
Desde então, é o que faz. Aproveita o reconhecimento público para «dar voz a muitas pessoas que não têm voz». O caminho, diz Sara, tem sido de aprendizagem. «Comecei a ir às escolas de Norte a Sul. E comecei a ter conversas com os alunos das escolas. Em vez de ir estudar aquilo que tinha para dizer, eu simplesmente ouvi, debati, discuti e isso faz-nos ir a sítios onde ainda não tínhamos chegado».
Além disso, sente curiosidade em relação a muitas coisas e tem «disponibilidade para as pessoas»: «Gosto muito de pessoas, gosto de conversar e de saber as suas histórias».
Texto de Sónia Balasteiro
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