Esta sexta-feira, dia 28 de maio, Rui Santos esteve à conversa com Júlia Pinheiro na SIC. O autor e comentador do programa desportivo 'Tempo Extra' falou da sua entrada para a televisão e do lado menos bom do futebol, que denomina como 'futebol bandido'.

"Na SIC aconteceu-me uma coisa giríssima. Quando começava a comentar futebol as coisas corriam muito bem, as audiências eram ótimas, de repente comecei a ganhar gosto com as coisas da televisão", conta, notando que ultrapassou a sua timidez perante as câmaras.

"Faço uma coisa em contramão com aquilo que é normal. O futebol desperta emoções, as pessoas perdem a cabeça, defendem o seu clube e eu tive uma coisa sempre que é tentar racionalizar o futebol. É um exercício muito complicado", realça, notando posteriormente que nunca se deixou influenciar por 'poderes externos'.

"Nunca facilitei. Fui independente a qualquer poder ou clube. Tenho simpatia pelas ideias e posturas e levo isso muito a sério. Não aceitar convites para passar férias, aceitar almoços e jantares grátis. Foi o caminho que escolhi", garante.

Nesta conversa, Rui Santos recordou ainda a agressão de que foi vítima em 2008, no parque de estacionamento da SIC, precisamente pelo trabalho que estava a desenvolver no canal. "Agrediram-me... do outro lado da rua. Quem fez isto ou mandou fazer é para me tentar calar, eu não vou ceder. Aguento tudo, só não aguenta o tal futebol bandido".

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