Rodrigo Santoro esteve à conversa com Daniel Oliveira no programa ‘Alta Definição’, da SIC. O ator brasileiro contou que cresceu a achar que ia ser médico para poder ajudar as pessoas, tendo ainda abordado vários temas sobre a sua vida, entre eles a infância, que recordou com emoção.

Em pequeno, durante as férias, ia para a fazenda do avô, que tinha cavalos e outros animais. “Sempre estive muito em contacto com a natureza e isto criou em mim eu gostar deste ambiente mais reservado. É a minha essência e é também uma influência muito grande na minha própria personalidade. Quando a fama começou a fazer parte da minha vida, sempre tive receio em me perder. Não comecei a trabalhar como ator para ficar famoso, até era algo que me assustava”, descreveu o ator.

Rodrigo Santoro afirma que tem “uma família muito bonita”, tendo sido criado num “ambiente de muito afeto”. Continua, à medida do possível, a manter o maior contacto com a família, principalmente com os pais, mas há dias em que a saudade aperta.

[Às vezes] tenho vinte cenas para fazer e tenho que ser o cowboy do este, mas estou num dia mais frágil porque estou com saudades da minha mãe, dos meus amigos, queria estar em casa, beber uma água de coco, queria estar com o meu cão… e não estou. Foram sacrifícios que eu fui fazendo conscientemente, mas tudo tem os dois lados. Mas esse afeto me nutre até hoje. É uma fonte para mim, muito viva, muito rica, e até hoje eu levo isso comigo. Mas também é delicado porque quando ficamos muito apegados a estas coisas, precisamos disso. Não sei se é uma coisa negativa, mas às vezes dificulta a vida, até porque a uma hora eles se vão. E isso, eu não gosto nem de pensar”, lamentou.

Recorde-se que, atualmente, o ator está a viver em Los Angeles, nos Estados Unidos.