Sendo um grande adepto das festas de verão, Ruben Rua não faltou ao Heineken Convida, um evento realizado pela marca de cerveja, representada por si, que decorreu em Lisboa.

Durante o encontrou, antes da atuação dos HMB com Tiago Bettencourt, o modelo e apresentador esteve à conversa com o Fama ao Minuto e, além de elogiar a marca, afirmando que esta é uma “cerveja bonita”, falou ainda do seu percurso na TVI.

Mas a conversa não se centrou apenas no trabalho, até porque tinha acabado de chegar de férias. Dias de descanso que serviram para recarregar energias, depois de ter apresentado o reality show ‘Like Me’ ao lado de Luana Piovani.

Esteve recentemente de férias em Itália…

É verdade! Foram umas férias faseadas entre Ibiza, numa primeira fase, e depois Itália, quando o ‘Like Me’ terminou.

Foi bom para repousar depois do fim do programa?

Sem dúvida. As pessoas não percebem isto, mas as férias em Ibiza - aquela semana que estive fora durante o ‘Like Me’ - foi uma semana que já estava marcada desde o início do ano. Ou seja, antes de eu saber sequer que o ‘Like Me’ ia ser uma realidade essa semana já estava fechada. Fui autorizado pela TVI logo numa fase inicial em manter essa semana de férias. Agora, por muito relaxado que posso estar, ter o programa a andar simultaneamente enquanto estava de férias fez com que estivesse sempre ligado e atento ao que ia acontecendo. Em Itália já foi totalmente diferente. Fui logo dois dias depois do ‘Like Me’ ter terminado e, de facto, senti que estava de férias e agora estou a regressar. Estamos em setembro, a vida boa terminou e é altura de voltar a trabalhar.

Nunca escondi que quero ser apresentador e é uma área em que estou muito focado, quero crescer e evoluir

Como é que descreve a experiência do ‘Like Me’? Foi a primeira vez que esteve completamente ao comando de um programa…

O ‘Firts Date’ acabou por ser o primeiro, ainda que a Fátima Lopes fosse a anfitriã da sua primeira palavra e acabou por ser depois uma coisa conjugada entre os dois. O ‘Like Me’ foi me dada também essa oportunidade juntamente com a Luana [Piovani] e acho que foi bastante bom. Foi um formato bastante exigente, foram três meses de segunda a sábado. Estamos a falar de um reality show, ou seja, tens que estar mergulhado, saber o que se passa naquela casa. Tenho noção que em termos de audiências nem tudo foi com otimismo durante este tempo, foram também três meses onde muita coisa na televisão foi acontecendo e na própria TVI. Dei o meu melhor de mim, quero acreditar que fiz o melhor para corresponder às expectativas que o canal tinha depositado em mim enquanto apresentador. Tenho a noção que cresci e evolui nessa área e espero ter estado à altura do desafio que me foi dado e ter feito por merecer para que acreditem em mim para outros projetos que possam surgir no futuro.

E o que aprendeu com a Luana Piovani? O que retira desta experiência?

Eu não conhecia a Luana. Conhecia, mas nunca tinha estado com a Luana. Quando soube que ela ia ser o meu par, a primeira coisa que fiz foi ir ao Instagram. A primeira sensação que tive foi de ela ser uma pessoa muito divertida e com uma energia incrível, facto que se veio a comprovar. Fui buscá-la ao aeroporto, antes do ‘Like Me’ começar, ela chegou às 5h30 da manhã, dei-lhe um abraço e disse: ‘Vai dar certo’. E, de facto, criei uma ligação com a Luana muito bonita. Eu e a Luana tivemos uma relação absolutamente limpa. Nós falamos sempre a mesma linguagem, pensamos sempre da mesma forma. Acho que a Luana foi uma pessoa muito minha amiga, muito generosa, uma pessoa que me deu palco e uma amiga que levo do ‘Like Me’. Gostei muito de trabalhar com ela. Acho que reconheceu também algumas capacidades em mim e foi uma companheira que nunca se pôs noutra posição em relação a mim - ou por ser mais experiente, ou por ter mais carreira do que eu, ou por ser uma estrela no Brasil… Foi fracamente bom ter trabalhado com ela.

Há possibilidades de o programa voltar?

Nós cumprimos com aquilo que o ‘Like Me’ estava sujeito. O projeto inicial e o único foram três meses sempre. Desde o início que a ideia era termos dois grupos. E foi isso que nós fizemos, ao contrário daquilo que foi noticiado. Cumpriu com as datas que estavam previstas, três meses com dois grupos. Neste momento, a TVI tem uma direção nova, onde estão a ser repensados muito formatos, o que vai continuar e o que vai ser ainda introduzido. Faz parte da vida da televisão em Portugal, numa fase em que nós sabemos que a própria televisão está sujeita a muitos desafios novos, portanto, não sei se o ‘Like Me’ poderá voltar ou não.

Há algum tipo de programa que gostavas de fazer no futuro?

Nunca escondi que quero ser apresentador e é uma área em que estou muito focado, quero crescer e evoluir.

Mas imagina-se, por exemplo, num daytime?

Sem dúvida. Gostava muito de fazer daytime, acho que faz parte do crescimento de muitos apresentadores. Gostava de ter um formato diário, exigente como o daytime, um formato que tem três horas ou duas horas e meia.

Nesta área, entre os apresentadores, qual é a sua maior inspiração?

Existem vários apresentadores que merecem o meu respeito e a minha admiração… Recorrendo e falando de uma outra geração, o Manuel Luís Goucha é, de uma forma consensual, um grande nome da apresentação em Portugal. E eu enquanto homem tendo uma referência masculina, sem dúvida que o nome do Manuel é um dos. Ele tem uma carreira longínqua, uma pessoa que dominou as audiências do daytime durante 13 anos e que tem um percurso absolutamente fantástico. Tudo aquilo que o Manuel Luís Goucha faz, faz bem feito. Além de ser muito bom, é uma pessoa muito culta, que trabalha muito e prepara-se muito bem para aquilo que vai apresentar. A Fátima Lopes foi uma pessoa que conheci melhor no 'First Dates'. Ela tem um percurso de 25 anos a fazer televisão, já apresentou tudo. Tecnicamente ela é brilhante, além de ser uma mulher com 50 anos que parece que tem 30. E além de ser uma pessoa super simpática, é também super trabalhadora e tem o meu respeito.

Claro que a Cristina Ferreira, por todos os motivos. A TVI e ela deram-me a minha primeira oportunidade na TVI quando eu estava na RTP2 e acho que os resultados falam por si. A Cristina acaba por ter tudo também, além de ser uma pessoa naturalmente boa, que nasceu e foi talhada para fazer televisão, é alguém que depois trabalha realmente muito. Basta ver os resultados que ela tem. Estou a dar estes três nomes como posso falar de nomes de outra geração, uma Filomena Cautela, por exemplo. Nunca tentei ficar preso a um estilo. Tento beber da sabedoria e daquilo que os meus pares fazem. Se calhar tento reter algumas coisas que o Manuel faz, a Fátima, a Cristina, a Filomena... E depois se calhar falando nos apresentadores internacionais, um David Letterman ou um Jimmy Fallon. Depois tento dar aquilo que acho que é fundamental que é aquilo que eu sou. Quem apresenta tem que falar verdade e se eu vou ser a copia de alguém, acho que vou sempre ser pior porque as fotocópias são sempre piores. Tento ser original àquilo que eu sou, que o Ruben é e que me levou até aqui.

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