Pedro Barroso o galã... Aceita o título?
Deixo isso para os outros avaliarem (risos).
Qual foi a situação mais engraçada que já viveu com uma fã?
Lembro-me de uma rapariga africana que quando me viu ficou histérica. Com aquela linguagem própria da cultura deles, deixou-me encavacado com tantos elogios. Agarrou-me e fez-me parar no meio da rua. Não queria acreditar que era eu. Foi muito engraçado. Se tivesse um buraco enfiava-me (risos). Depois há uma filha de uma amiga da minha mãe, com 12 anos, que é apaixonadíssima por mim e guarda tudo o que sai na Imprensa. O bolo de anos dela até tinha a minha fotografia. Achei muito querido.
Quem é o Pedro Barroso?
Definir é limitar. Sou apaixonado pela vida e por aquilo que faço. Dou o coração por aquilo que acredito e não desisto das coisas com facilidade. Não tenho muitos amigos, porque não quero. Mas sou amigo dos meus amigos.
O que é que o magoa?
A falta de respeito e a desonestidade.
As notícias das revistas cor-de-rosa...
Não leio. As minhas leituras são outras. Leio algumas entrevistas que dou, mas aquelas que saem sem o meu consentimento não quero saber.
Mesmo quando invadem a sua vida privada?
Não leio, nem quero saber se é verdade ou mentira. Se me disserem, lê isto que é bonito, até sou capaz de dar uma espreitadela. Caso contrário, não me deixo afectar. A minha vida privada é só minha.
O Pedro e a Isabel Figueira são discretos no namoro...
Claro. É nosso! O romance é uma coisa bonita para ser vivida a dois. Eu sou uma pessoa discreta. Gosto de pormenores, gosto de mimos e cada um faz a gestão que quiser. Não agimos de forma pensada. A nossa vida só é invadida se deixarmos. Há que impor regras e limites e nós temos os nossos. Até um certo ponto deixamos que invadam.
Surgiram pela 1ª vez juntos na gala da Sociedade Portuguesa de Autores. Foi um acto pensado?
Tivemos consciência que ia estar lá a imprensa. Era a gala da SPA e tive todo o interesse em ir. Vi o João Lagarto a subir ao palco para receber um prémio e assisti a outras homenagens importantes para a cultura. A Isabel tinha a responsabilidade dela, por ser também da RTP. Por isso, fomos juntos. Entrámos mais tarde, muito rápido e no nosso romance. Estivemos tranquilos no camarote, ao lado do Francisco Mendes. Não houve grande alarido à volta da questão.
Casar está nos seus planos?
Sem me casar, não me posso divorciar. Não é? (risos). Estou a brincar. Não sou um homem de tradições, sou mais um homem de loucuras.
Aceita as regras?
Gosto das regras para serem quebradas. Algumas têm que ser. 
O Pedro Barroso é um apaixonado pela vida. E no amor?
Dedico-me 110 por cento ao amor. Acima de tudo tenho que estar bem profissionalmente para estar bem no resto.
Em "Meu Amor", dá vida a um vilão...
Vai haver uma reviravolta na personagem. O público vai perceber que ele não é apenas um psicopata, com desejo de vingança. Tudo tem um porquê e isso vai ser revelado.
O teatro também é uma grande paixão?
Para nós, actores, o teatro é a base de tudo. Felizmente encontrei isso quando me estreei na Comuna, com uma peça de Henry Miller, "O Sorriso aos Pés da Escada", com um elenco óptimo e com uma encenadora fantástica. Agora ando cheio de vontade de pisar de novo o palco. Felizmente tenho tido alguns convites. Espero que 2010 seja tão bom ou melhor que o ano passado.
Recentemente foi protagonista em "Destino Imortal". Era fã das histórias fantásticas?
Não era nada fã das histórias fantásticas de vampiros. Quando peguei no guião, adorei.
O que é que o público não conhece do Pedro Barroso?
Não conhece muita coisa. O que é que o público quer saber de mim para além do que já sabe? Bem, o meu prato preferido é Carne de Porco à Alentejana...