Paulo de Carvalho emitiu um comunicado nas redes sociais em resposta ao artigo do jornalista Luís Osório - 'É pornográfico dizer que Paulo de Carvalho é 'generoso e solidário'', para a TSF.

O comunicador alega que o pai, que trabalhava com o músico, foi dispensado quando lhe revelou que tinha SIDA.

"O Paulo não reagiu como ele esperava que reagisse. Aliás, nunca lhe passou pela cabeça que a relação terminasse ali. Implacavelmente. Friamente", escreve, notando que o pai foi dispensado "sem indemnização" e "quase sem dinheiro".

Em resposta a tais afirmações, Paulo de Carvalho notou:

"Fui recentemente vitima de uma série de graves calúnias por parte do jornalista Luís Osório, através do seu espaço na TSF - Rádio Jornal e, depois, nas redes sociais, onde foram amplificadas.

Luís Osório acusa-me de factos ocorridos há pelo menos 30 anos e que lhe terão sido relatados por seu pai José Manuel Osório, entretanto falecido.

Lamento que Luis Osório invoque a memória do seu pai – de quem fui amigo – para, sem jamais ter procurado confrontar-me com os 'factos', lançar sobre mim uma mentira infame. A qual repudio com a mesma intensidade com que me chocou.

Fui eu quem acompanhou o José Manuel Osório durante a doença, confirmada no Instituto Ricardo Jorge, levando-o ao Prof. Machado Caetano. E, nos anos seguintes (e foram alguns), continuou a trabalhar comigo e apenas por sua livre vontade essa colaboração chegou ao fim. Nem foi despedido, nem jamais o estigma de uma qualquer doença seria motivo para me afastar de quem quer que fosse. Estou de consciência plenamente tranquila.

Pensei deixar passar a ofensa e permanecer em silêncio. Infelizmente, o eco nas redes sociais tornou-se insuportável, acabou por atingir a minha família e tornou inevitável este desmentido. Repito, se estou a responder é só para me defender da forma como me acusa. Essa sim, 'pornográfica'".

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