Hugo Oliveira foi um dos participantes que mais se destacou na primeira edição de 'Casados À Primeira Vista', o programa da SIC onde os concorrentes confiaram nas escolhas de especialistas para encontrar o amor.

O relacionamento de Hugo com Ana Águas, com quem casou, foi o mais polémico de todo o programa, pelo que o concorrente abandonou a experiência na reta final.

Hugo não quis gravar o último episódio, não comparecendo assim na cerimónia final. “Não fui porque já estava há cinco dias fora da experiência, sentia-me muito bem e não queria voltar para trás. Ia voltar para um pesadelo. [O programa] foi o grande pesadelo da minha vida até agora", afirmou.

“Foi tudo menos aquilo que esperava, ia para encontrar o amor. O amor da minha vida”, explicou.

Hugo acrescenta ainda que o seu desejo era encontrar a "harmonia" com outra pessoa. “Não consigo sentir essa harmonia sozinho. Posso ter tudo, mas sinto que não tenho quase nada”, revelou.

Procurou o amor na internet e em aplicações de encontros, mas todas as tentativas foram em vão. “Estar um dia com uma e depois com outra… Não. Não sou sexual. Quero o amor, preciso. Se disserem: ‘Eh pá, tens aí um problema’. Eu assumo”, afirmou.

Questionado sobre o dia do casamento, Hugo revelou que se sentiu "deslumbrado" quando viu Ana. “Quando cheguei ao espaço físico, subi a escadaria e olho para baixo e vejo 22 mulheres [amigas de Ana] bastante vistosas, com vestidos algo decotados, tatuagens, de várias etnias, quando vi essas pessoas, assustei-me. Gosto de mulheres bonitas. O deslumbramento tem a ver com isso, não estava à espera”.

“Preparei-me seis meses para o programa. Quando foi anunciado, inscrevi-me e sabia que ia participar. Não havia uma pessoa em Portugal - e digo isto com toda a humildade - que devia estar lá presente. Porque, como se veio a verificar, a minha participação foi útil a todos os portugueses e a mim próprio. Só faltou a forma”, continuou.

Por fim, e em resposta às críticas que recebeu à sua personalidade, o condutor de semi-reboques constata que se sente bem o seu perfil. “[Sou] homem honesto, trabalhador, com valores. Físico? Oh pá, dêem-me seis meses. Se for trabalhar, antes de julho, fico com o tal tanquinho. Se me derem espaço, também consigo ser um homem com interior e melhor exterior”, conclui.