Nuno Lopes já reagiu publicamente à acusação de violação, alegadamente ocorrida em 2006, interposta contra si pela guionista norte-americana A.M. Lukas.
Num comunicado enviado pelo seu assessor de imprensa às redações, o ator português começa por enfatizar a necessidade que sentiu em esclarecer os factos, mesmo tendo sido "veementemente instruído" pelos seus advogados americanos a abster-se de "revelar todos e quaisquer detalhes sobre o processo".
Nuno Lopes diz ter recebido "com surpresa" uma carta com a acusação e sublinha que a mesma exigia uma "quantia monetária" para encerrar o caso, bem como "um pedido de desculpas", o que optou por rejeitar.
O artista garante que é "moralmente e eticamente incapaz de cometer os atos" de que é acusado e que "jamais drogaria alguém" para, nesse sentido, se aproveitar "de uma pessoa incapacitada, quer por excesso de álcool ou por influência de quaisquer outras substâncias". "Nem hoje, nem há 17 anos", faz notar.
Nuno Lopes vinca ainda ter "o maior respeito e solidariedade por todas as vítimas de qualquer tipo de violência" e acrescenta: "Estou de consciência absolutamente tranquila, mas ciente das consequências gravíssimas que este caso representa. E de como a minha decisão de recusar um acordo confidencial e avançar publicamente para tribunal aporta consequências para a minha reputação quer pessoal, quer profissional".
Por fim, o artista refuta todas as acusações e expressa o deseja de ver o caso "prontamente esclarecido e julgado justamente pelas autoridades competentes".
Leia abaixo o comunicado completo e recorde todo o caso aqui.
"Apesar de prezar desde sempre a minha vida pessoal e ter optado por proteger a minha privacidade ao máximo, neste caso tenho a maior vontade de vir a público esclarecer e contar a verdade sobre esta história. No entanto, e contra os meus instintos, fui veementemente instruído pelos meus advogados americanos a abster-me de revelar todos e quaisquer detalhes sobre o processo movido ontem em Nova Iorque, que contém alegações com 17 anos, do tempo em que eu era estudante de representação em N.Y. em 2006.
Por enquanto, posso apenas dizer isto:
1. Recentemente recebi com surpresa e choque uma carta vinda dos Estados Unidos por parte dos advogados de A. M. LUKAS, a acusar-me de ter drogado e violado A. M. LUKAS há 17 anos, pedindo-me que propusesse uma quantia monetária para este caso acabar, e um pedido de desculpas. Rejeitei ambos.
2. Sou moralmente e eticamente incapaz de cometer os atos de que me acusam. Jamais drogaria alguém e jamais me aproveitaria de uma pessoa incapacitada, quer por excesso de álcool ou por influência de quaisquer outras substâncias. Nem hoje, nem há 17 anos.
3. Tenho o maior respeito e solidariedade por todas as vítimas de qualquer tipo de violência.
4. Estou de consciência absolutamente tranquila, mas ciente das consequências gravíssimas que este caso representa. E de como a minha decisão de recusar um acordo confidencial e avançar publicamente para tribunal aporta consequências para a minha reputação quer pessoal quer profissional.5. Não obstante quero deixar bem claro que refuto todas as acusações que me são feitas, que espero que este caso seja prontamente esclarecido e julgado justamente pelas autoridades competentes e que nunca terei medo de agir judicialmente contra qualquer pessoa que tente difamar o meu bom nome."
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