Sendo uma pessoa muito organizada, Catarina Raminhos é das pessoas que faz questão de fazer uma lista dos presentes de Natal que quer oferecer às pessoas e comprá-los com antecedência.
Como "detesta muito movimento no shopping", opta pelo "comércio local" e faz as suas compras "com tempo para não apanhar enchentes".
Em conversa com o Fama ao Minuto no lançamento do primeiro perfume da Salsa, a escritora e criadora de conteúdos digitais explicou ainda como é que celebra esta quadra festiva e recordou um Natal da infância que permanece muito presente na sua memória, de forma carinhosa.
Recorde-se que Catarina Raminhos é mulher do humorista António Raminhos e juntos têm três filhas, Maria Rita, Maria Inês e Maria Leonor.
Como é que celebra o Natal? Cumpre alguma tradição?
O Natal é sempre em nossa casa, por isso nós é que recebemos toda a gente. Na Consoada, normalmente, são 22 pessoas sentadas à mesa e depois há sempre as tradições da família que é o bacalhau cozido - há sempre também um bacalhau com natas que a minha mãe faz porque as miúdas não ligam nenhuma a bacalhau cozido. E há sempre um prato de peru recheado.
Como a minha parte da família está comigo na véspera, e depois há o almoço de Natal mas aí já não estão - está a família do António Raminhos -, normalmente faz-se os momentos todos. Aquilo que antes era a véspera de Natal com o bacalhau e o almoço de Natal com o peru, junta-se tudo na noite de 24. É uma mesa farta de comida. A minha mãe faz sempre os fritos de Natal: as rabanadas, as azevias, os sonhos...
Há algum Natal em particular da sua infância que permaneça bem presente na memória?
Tinha seis anos - e a minha irmã, que é a seguir a mim, tinha quatro - e eu na escola ouvi dizer que não existia o Pai Natal. Fui para casa a dizer que o Pai Natal não existia. Nesse ano, o meu pai vestiu-se de Pai Natal e fez questão que a gente o visse a deixar os presentes e a fugir. Na altura pensei 'ele existe mesmo, isto é mentira da escola'. Nunca me esqueço desse Natal porque conseguiu prolongar a magia por mais dois ou três anos, até que percebi que não existe o Pai Natal.
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