
A morte de Maria João Abreu, esta quinta-feira, dia 13 de maio, motivou emissões especiais dos programas da tarde quer da SIC, quer da TVI, onde foram feitas as mais diversas homenagens à atriz de 57 anos, que morreu após não ter resistido a dois aneurismas.
Não ficando indiferente ao assunto, o artista Miguel Melo teceu duras críticas aos canais de televisão.
"O aproveitamento vergonhoso das televisões com os atores na sua morte é proporcional ao tratamento que lhes dão em vida", começa por dizer.
"As televisões gostam do que vende enquanto vende. É tudo cenário maquilhado com purpurinas de luto. Salvo raríssimas exceções, os atores ou passam a maior parte do tempo de vida cheios de dificuldades, conquistando em fim da vida alguma tranquilidade, ou começam a carreira com alguma facilidade e acabam na miséria", nota.
"A grande maioria passa uma vida de muitas dificuldades. A Brava Maria João Abreu, uma atriz generosa e muito talentosa, não foi exceção. A melhor homenagem que lhe podem fazer é apoiar os atores em vida", conclui.
Texto publicado pelo ator© Instagram - Miguel Melo
Palavras com as quais Margarida Bakker, filha de Alexandra Lencastre, concordou: "Gostava tanto de ter 25 anos (como tenho) e de não perceber nada daquilo que dizes… a bagagem impingida desmistificou a podridão toda. Filhos da mãe… deixei de acreditar em karma hoje (que era provavelmente a única coisa em que acreditava)… os sacanas morrem a dormir depois de um dia de audiências ganhas, os bons matam-se pra’ que isso aconteça e sofrem desta maneira".
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