Miguel Cristovinho decidiu recorrer às stories da sua página de Instagram para comentar o caso de Novak Djokovic, que ficou impedido de defender o título no Open da Austrália. O tenista, que não está vacinado contra a Covid-19, foi deportado na sequência de uma decisão judicial que confirmou o cancelamento do visto de entrada no país.

"Não consigo ficar indiferente. Fui vacinado e é evidente que a vacina trouxe benefícios. Especialmente ao nível da sintomatologia e dos internamentos. No entanto, parece-me muito promíscuo todo este discurso que nos divide. Entre os bons e os maus da fita. A toma da vacina deve ser uma escolha pessoal e ostracizar quem opta por não tomar faz-me sentir que estamos a caminhar em direção a lugares feios", começou por escrever o cantor.

"Existem testes e no limite, em tempos de pandemia, esse deveria ser o único requisito obrigatório para viajar e/ou estar em qualquer espaço público", acrescentou.

Notícias ao Minuto

© Instagram

Mas não ficou por aqui e numa outra publicação, momentos depois, destacou: "Para esclarecer quem não compreendeu. Esta foi a justificação dada pelo ministro e é nesta base que partilhei o story anterior. Logicamente se ficar provado que houve fraude nalguma documentação, deve ser responsabilizado como qualquer cidadão que comete crime de fraude. No entanto, essa não foi a razão da sua deportação".

Notícias ao Minuto

© Instagram

De recordar que o ministro cancelou o visto alegando que a presença de Djokovic no país pode constituir um risco para a saúde e "ser contraproducente para os esforços de vacinação de outros na Austrália".

O atleta chegou a Melbourne no dia 5 de janeiro, com uma isenção médica que lhe permitiria jogar no Open da Austrália sem estar vacinado contra a covid-19, mas o visto foi, inicialmente, cancelado pelas autoridades alfandegárias.

Leia Também: Deportado Novak Djokovic já aterrou na Sérvia