A convidada de hoje no programa apresentado por Fátima Lopes - 'Conta-me Como És' - foi Marina Mota. As duas partilharam uma conversa informal onde a artista teve a oportunidade de receber várias declarações de amor dos amigos mais próximos.

Recordando a sua caminhada pelo mundo das artes, Marina realçou uma ideia que já foi frisada por ela várias vezes: "Eu não escolhi a profissão foi ela que me escolheu. Com o teatro também foi assim", fazendo ainda saber que foi o fado que a levou até ao teatro.

Marina revelou-se de certa forma desiludida pelo facto das artes que abraçou de alma e coração, neste caso o fado e o teatro de revista, nunca terem sido valorizadas como deveriam. "Já senti essa mágoa, mas entretanto amadureci".

"Se um dia o teatro de revista vier a ser reconhecido, porque vai, vou achar interessante ouvir pessoas que diziam que nojo, a dizer que gostam", ironizou.

A artista sublinhou igualmente que a sua grande motivação sempre foi o público, embora considere que há vários profissionais que não deem a mesma importância a este "respeito". Aliás, a mesma denunciou a falta de consideração de alguns colegas de profissão com quem teve a oportunidade de trabalhar em televisão, quer porque, por exemplo, deixavam papéis espalhado pelo plateaux, quer porque revelavam uma falta de profissionalismo no uso constante do telemóvel.

Neste sentido, Marina, de forma franca sublinhou: "Não é fácil para as pessoas ouvirem as verdades", referindo-se aos atritos que criou com alguns teatros para os quais é impedida de levar os seus espetáculos. "Não acho que isto não seja nem justo, nem bom para a população. Só se deveriam preocupar com a qualidade de determinado trabalho", completou.

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