David Copperfield, conhecido mágico norte-americano, foi acusado de assédio sexual e comportamento inapropriado por 16 mulheres, revela uma investigação do jornal The Guardian.

Mais de metade das alegações foram feitas por mulheres que disseram que tinham menos de 18 anos na altura dos incidentes. Algumas referem que tinham 15 anos - facto que seria desconhecido pelo artista.

Copperfield é acusado, inclusive, de drogar três mulheres antes de ter tido relações sexuais com as mesmas.

Durante a investigação, a publicação fez mais de 100 entrevistas, acedendo a documentos policiais e de tribunal.

Os advogados de Copperfield já comentaram as acusações, garantindo que este "nunca agiu de forma inapropriada com ninguém, muito menos com menores de idade". É referido que o mágico foi um dos maiores impulsionadores do movimento #MeToo e que no passado já foi acusado falsamente.

Em 2018, Brittney Lewis, uma das 16 mulheres que surge na investigação, já tinha falado publicamente do seu caso. A própria conta que foi drogada e abusada sexualmente em 1988, quando tinha 18 anos.

Outra alegada vítima revelou ao jornal que o mágico ter-lhe-á apalpado os seios depois de a chamar ao palco durante uma performance em janeiro de 2014, no casino MGM Grand. Na altura denunciou o sucedido à polícia, contudo, o caso foi encerrado por "falta de provas".

Uma outra mulher revela ter conhecido o performer num espetáculo em 1991, quando tinha 15 anos e que este lhe começou a telefonar à noite, a enviar-lhe presentes e bilhetes para os seus espetáculos. Depois de ter completado 18 anos, os tiveram relações sexuais "consentidas".

Os advogados sublinham que o seu cliente nunca foi indiciado criminalmente.

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