Nas últimas horas, a imprensa francesa noticiou que Linda de Suza, a cantora portuguesa que emigrou para França na década de 1970 e se transformou numa das artistas mais populares na década de 1980, tinha sido internada de urgência com COVID-19 e que estaria a ser ventilada desde o dia 1 de abril num estabelecimento hospitalar de Gisors, na Normandia. Segundo o site Le Journal des Femmes e a revista France Dimanche, estaria, contudo, a melhorar.
"Apesar de ainda estar em observação, o seu prognóstico vital já não é reservado", informa a publicação impressa. No entanto, há cerca de meia hora, Linda de Suza utilizou as redes sociais para desmentir as informações veículadas. "Faço questão de vos assegurar que me encontro bem e que estou confinada em casa, como vocês. Fui, efetivamente, consultada no centro hospitalar da minha vila por causa de um pequeno problema, mas não é nada de grave", garante.
"Não fui atingida pela COVID-19, como alguma imprensa afirma. É uma tristeza ganharem dinheiro com mentiras", lamenta a cantora, que revelou ainda estar de luto. "Acabo de perder, hoje, o meu amigo mais precioso e mais fiel nos últimos 15 anos, o meu [cão] Tony, que partiu tranquilamente", desabafou a artista na publicação emotiva que fez no Facebook. "Fico muito triste com esta imprensa de mentiras", admitiu ainda a intérprete de "Um português" e "Marinheiro".
Nas redes sociais, Linda de Suza, 72 anos, apelou ainda ao isolamento social, fundamental para travar a atual pandemia global. "Abraço-vos com todo o meu coração. Tenham cuidado com vocês e fiquem em casa, como eu. Aguardo com impaciência o fim deste confinamento para vos voltar a encontrar na estrada. Meus amigos, vocês são a minha família", afirma a artista. Apesar de ter feito as pazes com o único filho em 2014, os dois continuam de costas voltadas.
João Lança, que reside em Portugal, onde chegou a tentar uma carreira de cantor no início da década de 2000, reencontrou a mãe em Lisboa em 2014, após anos de afastamento. No entanto, não gostou que a progenitora, que pode recordar de seguida, tivesse vindo acompanhada de jornalistas para cobrir o momento, como lamentaria publicamente mais tarde. "Foi tudo falso. As suas lágrimas não eram sinceras", lamentou à revista France Dimanche em 2015.
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