Helena Isabel, que interpretou o papel de Matilde Macedo na telenovela "Amar depois de amar", exibida pela TVI em 2019, regressa à representação na nova novela do canal de Queluz de Baixo. A atriz de 69 anos integra o elenco de "Para sempre", uma história de amor e vingança protagonizada por Diogo Morgado e Inês Castel-Branco, ainda sem data de estreia. "Tenho vivido muito confinada", revelou ainda a artista ao Modern Life/SAPO Lifestyle, à margem de um dos poucos eventos a que compareceu ultimamente.
Já vamos com um ano e meio de pandemia. Como é que tem vivido este período?
Olhe, tenho vivido confinada... [sorri] Tenho vivido muito confinada, que remédio! [suspira] Tenho aproveitdo para fazer coisas para as quais normalmente, anteriormente, não tinha tempo, como ler e ver um filme ou outro…
Também ocupa os seus dias a fazer exercício, como partilha nas redes sociais…
Isso faço sempre... [risos] Agora, faço-o online, em casa, mas tenho tentado passar o tempo o melhor possível.
Estamos de máscara num evento social. Quando sai para acontecimentos como este, sente-se completamente à vontade ou ainda tem algum receio?
Eu uso sempre máscara. Já estou vacinada mas, mesmo assim, uso sempre máscara. É uma obrigação nossa, sobretudo quando estamos em eventos com muita gente, para nos protegermos e para protegermos os outros.
Já levou as duas doses da vacina?
Já.
E como estamos em termos de projetos profissionais? Vêm aí novidades?
Eu estou neste momento a fazer uma participação especial na telenovela "Para sempre", que ainda não estreou. Nós, normalmente, nunca podemos ter projetos a longo prazo. Vamos fazendo o que vai surgindo...
O que é que já pode revelar acerca desse papel?
Não posso revelar muito porque interpreto uma personagem que vai ser uma surpresa. Mas posso dizer que é uma lusodescendente que vive nos Estados Unidos da América e que vem a Portugal destabilizar um bocado os protagonistas.
Soube bem voltar a representar após este interregno?
Soube muito bem. Há já um ano que não fazia nada e soube mesmo muito bem...
Estamos num evento de vinhos, promovido pela Quinta da Pacheca, que lançou um vinho solidário, o Pacheca Reserva Tinto 2019 UA. Os lucros das vendas revertem na totalidade para a União Audiovisual, uma associação criada em 2020 para apoiar o setor audiovisual, um dos mais afetados pela pandemia. Como é que vê este apoio à classe artística?
Acho fundamental que se apoie a União Audiovisual. Estas pessoas foram das mais prejudicadas por este período de paragem e de confinamento. Acho justíssimo! Eu fui das primeiras a dizer que sim à Quinta da Pacheeca porque, efetivamente, queria apoiar esta associação.
E, a título de curiosidade, qual é a sua relação com os vinhos? Percebe alguma coisa acerca deles ou nem por isso?
Médio... [risos] Não sou uma expert mas também não sou completamente leiga na matéria, até porque gosto muito de vinho. Sou apreciadora. É a única bebida alcoólica que bebo. Tenho as minhas preferências, mas não posso dizer que seja uma sumidade em vinhos...
Enquanto consumidora e apreciadora, é mais de tintos, de brancos ou de rosés?
Depende da ocasião. No verão, gosto mais de branco e, no inverno, um bom tinto à lareira sabe sempre muito bem...
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