
Há 25 anos, na véspera de atuar com os Take That, a boysband que o tornaria famoso, na cerimónia de entrega dos MTV Europe Music Awards, ia morrendo de overdose. Nesse dia frio de novembro de 1994, a dependência das drogas quase o ia matando. Tinha começado a consumir cocaína pouco tempo antes e gostava de a misturar com álcool, um vício que adquiriu na adolescência em Stoke-on-Trent, em Inglaterra.
Robbie Williams, cantor, compositor, músico, produtor discográfico e entertainer, nasceu a 13 de fevereiro de 1974, faz hoje 45 anos. Tinha 16 anos quando entrou para o grupo, que rapidamente se tornaria num dos mais populares em território britânico, depois da mãe responder a um anúncio num jornal. "Nessa altura, tinha uma voz estridente, parecia uma rapariga. Era tremendamente ingénuo", admitiria mais tarde.
"Mas tinha excesso de confiança. Tinha demasiada confiança! E, ao mesmo tempo, era inseguro. A combinação não podia ser pior", desabafaria no auge da carreira. A partir dos primeiros êxitos, nunca mais parou. É um dos artistas britânicos que mais discos e bilhetes de concertos vende em todo o mundo.
Ao longo da já longa carreira, também tem travado lutas contra a obesidade, o alcoolismo, a baixa autoestima e os distúrbios mentais que (muito) o atormentam.
"Tenho uma doença que me quer matar e que está na minha cabeça", afirmou, em fevereiro do ano passado, em entrevista ao tabloide britânico The Sun, referindo-se à depressão que tem tido dificuldade em curar. Provocante e provocador, têm sido muitas as vezes em que se tem exibido com pouca ou até mesmo nenhuma roupa em atuações ao vivo, nas capas de discos e até nas redes sociais, como pode constatar de seguida.
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