Ana Arrebentinha está de luto pela morte da mãe, que partiu a 16 de janeiro. A preparar-se para subir ao palco com 'Não Estavas Capaz... Não Vinha', a comediante afirmou no 'Goucha' que se sente "capaz" de manter de pé o espetáculo.

"Por vários motivos. Recebi uma onda muito grande de amor e eu preciso desse carinho", partilhou, frisando que "neste momento precisa de estar em palco, sentir as pessoas e agradecer a onda de carinho".

Ana Arrebentinha perdeu o pai - que morreu vítima de um AVC - há cerca de dez anos, quando tinha 20 anos. Agora volta a estar de luto pela partida da mãe. "É um vazio enorme", desabafou.

"É muito duro porque não temos os nossos melhores amigos. Eu orgulho-me de ter tido o pai e a mãe que acho que muita gente não teve. Tive um pai e uma mãe incansáveis", destacou, desabafando que "a casa agora ficou grande, vazia".

A comediante disse que, entretanto, voltou à casa dos pais, mas uma passagem rápida e sem dormir lá. "Porque a casa era a nossa casa, mas quando saímos passou a ser a casa da minha mãe e do meu pai. Ela está vazia. A casa parece tão grande agora, não consigo explicar. Mas tem uma coisa boa ainda, tem o cheiro da minha mãe, a amor, a colo", realçou, levando Manuel Luís Goucha às lágrimas.

"Estas conversas não me fazem bem, porque estás a falar de mãe e eu tenho uma mãe com 100 anos. É a maior dádiva da minha vida, ter uma mãe com 100. A dor de a perder claro que vai ser imensa, mas é tão largamente compensada com o facto de saber que ela viveu [tantos anos]. Vivo há 69 anos com ela", reagiu o apresentador, muito emocionado.

Ana Arrebentinha falou abertamente sobre estes últimos dois anos e o facto de ter deixado de dar aulas para cuidar da mãe. "Só queria que ela não se sentisse sozinha. Raramente chorava à frente dela. Queria tanto que ela vivesse", confessou ainda durante a entrevista.

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