George Michael morreu há (já) cinco anos. Nascido a 25 de junho de 1963 em East Finchley, em Inglaterra, Georgios Kyriacos Panayiotou fez furor na década de 1980, primeiro na dupla musical Wham! e depois numa carreira a solo que o consagrou como cantor e compositor. Até hoje, vendeu mais de 120 milhões de discos. Até ao dia em que foi encontrado morto em casa, no da 25 de dezembro de 2016, pelo então namorado, tinha uma fortuna avaliada em 117,2 milhões de euros.
O artista britânico de ascendência cipriota sofria de uma cardiomiopatia dilatada com miocardite e fígado gordo, um problema de saúde que era desconhecido dos fãs. A confirmação oficial só chegaria em março de 2017 pela voz de Darren Salter, o médico legista responsável pela autópsia que ditou o não avanço de uma investigação à morte do cantor, numa altura em que a imprensa dava conta de alegadas tentativas de suicídio. "Tentou esfaquear-se 25 vezes", revelou também publicamente o cabeleireiro Fadi Fawaz, o último namorado oficial de George Michael.
A tese nunca foi corroborada pela família, que não simpatizava com o australiano, ao ponto de não o querer no funeral do intérprete. Chris Organ, advogado de George Michael, recordou publicamente o estado de espírito do cantor pouco antes de morrer e também não subscreve essa teoria. "Ele estava muito entusiasmado", garante. Nas últimas fotografias do artista que Fadi Fawaz partilhou nas redes sociais, que pode (re)ver de seguida, o britânico sorri.
Precisamente três anos após a morte de George Michael, Melanie Panayiotou, irmã do cantor de 53 anos, dois anos mais velha, foi encontrada em casa sem vida por um familiar, vítima de morte súbita. A campa do artista, no cemitério de Highgate, no norte de Londres, só foi tornada pública nas últimas semanas. O intérprete de êxitos globais como "Faith" e "Praying for time" está enterrado ao lado de Melanie Panayiotou e da mãe, Leslie Panayiotou, falecida em 1997.
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