Escrever sobre Diogo Carmona pode ser um desafio. O ator passou por diversas experiências intensas que começaram logo na infância. Começou a trabalhar na área da representação aos cinco anos, na conhecida telenovela 'Floribella', e o seu percurso parecia prometedor.
Porém, a saúde mental debilitada, as relações familiares conturbadas, um processo na justiça e um acidente que o fez perder a perna esquerda, transformaram por completo a vida de Diogo Carmona. O jovem de 27 anos acabou por ser tema de imprensa por diversas vezes e nem sempre pelas melhores razões.
Em entrevista ao Fama ao Minuto, o também ator de 'Morangos com Açúcar' falou, em primeira mão, destas vivências e de como as mesmas afetaram o seu percurso positiva e negativamente. Descrevendo-se como alguém que "preza a verdade", Diogo Carmona tem tentado espalhar uma mensagem de esperança para todos os jovens que poderão estar a atravessar por períodos complicados nas suas vidas.
Felizmente, consegui dar a volta e estou num ponto da minha vida em que estou bastante feliz e a lutar por tudo
O início da carreira enquanto ator
Tal como nos disse, Diogo Carmona estudou em escolas públicas até ao nono ano, tendo depois ingressado na Escola Profissional de Teatro de Cascais, onde tirou um curso de interpretação.
Mas o seu amor por esta arte começou muito antes disso. Aos cinco anos subiu a um palco pela primeira vez para interpretar um dos maiores clássicos infantis - ‘O Pedro e o Lobo'. Terá sido aí que Diogo, apesar da tenra idade, percebeu que a sua carreira iria passar pela representação. Além disso, recorda, tinha professoras que elogiavam o seu talento, o que terá alavancado ainda mais o seu interesse pela área.
"Na altura, já tinha um olhar bastante profissional e um pouco mais de maturidade do que o resto das crianças da minha idade. Comecei a trabalhar muito cedo e isso fez-me crescer mais rápido. Fez de mim uma criança muito esperta, muito atenta", disse ao Fama ao Minuto.
Os convites para aparecer em formatos de televisão não tardaram a surgir. Com oito anos, interpretou o pequeno Tomás em 'Floribella', personagem que lhe rendeu um dos maiores reconhecimentos. Porém, o que muitos podem não saber, é que Diogo Carmona, na verdade, estreou-se como ator na primeira temporada de ‘Morangos com Açúcar’ em 2004.
Tal como revela no livro 'Contra Todas As Probabilidades' (2021), Carmona "entrou em poucas cenas e passou despercebido, mas era uma das crianças da creche em que a personagem da Joana Solnado, Catarina, trabalhava". Costuma dizer que este foi o seu primeiro "grande trabalho enquanto ator, porque foi a primeira vez que teve várias falas, bem como de decorar texto". Tinha apenas seis anos quando interpretou esta personagem nos ‘Morangos’, o Paulinho.
Por sua vez, a 'Floribella' foi “um dos projetos mais importantes da sua vida", tendo gravado um total de 490 episódios enquanto tentava conciliar esse tempo com a escola. Também com oito anos, recebeu o Prémio Revelação pela revista Eles & Elas e o Prémio António Feio, atribuído pelo Teatro Experimental de Cascais.
Ao Fama ao Minuto, confessou que "só com o tempo percebeu a importância dos prémios, tendo levado essas conquistas de forma leviana".
Logo após ter terminado a 'Floribella', surgiram três projetos que ocuparam grande parte do seu tempo entre 2008 e 2009. Com 11 anos, gravou a novela 'Olhos nos Olhos', uma história que retratava "questões sobrenaturais e até de religião".
"Quando terminei as gravações, já em 2009, sentia-me mais maduro, mais completo enquanto ator, mas também como pessoa", pode ler-se em ‘Contra Todas As Probabilidades’.
Nesse mesmo ano, participou no seu primeiro projeto na área do cinema, um filme independente intitulado 'O Abrigo' e que falava de uma jovem, protagonizada por Teresa Tavares, que sofria de violência doméstica por parte dos pais. Diogo Carmona interpretava César, o irmão mais novo da mesma. Este trabalho, admitiu, "exigiu muita maturidade da sua parte".
Eis que surge o convite para integrar o elenco da sétima temporada de 'Morangos com Açúcar'. Foi a primeira vez que o diretor de casting da Plural procurou o ator para participar num projeto.
A sua personagem, Ivo, era "bastante diferente daquilo que ele era na realidade", tendo-se tornado um "desafio" representá-la. Porém, foi, tal como o Tomás em ‘Floribella’, uma das personagens que mais destaque lhe deu na carreira.
Na nossa conversa, explicou o quão difícil foi conciliar tudo: escola, gravações e vida pessoal. Além disso, durante a sua participação nos 'Morangos', a família mudou-se de Cascais - vila na qual Carmona nasceu e cresceu - para Torres Vedras, momento que lhe causou bastante ansiedade e angústia.
"Foram dois dos anos mais difíceis de sempre para mim, sentia-me muito sozinho", relatou no seu livro. "[...] A juntar a todas as outras coisas que estavam a acontecer na minha vida, andava quase sempre esgotado, cansado e com pouca capacidade de concentração - e até mesmo disposição - para a escola. Tinha pouco tempo livre e não queria ocupá-lo a estudar disciplinas que, quando pensava bem, não tinham qualquer propósito na minha vida. Queria ser ator, seguir uma carreira na representação [...]".
Ao Fama ao Minuto rematou que a adolescência conturbada chegou a afetar a sua vida profissional na altura.
Passei por problemas que qualquer pessoa na minha situação passaria. Mas acho que consegui ultrapassá-los... Ainda estou a ultrapassá-los
A (difícil) relação com a família materna
Como é do conhecimento público, Diogo Carmona passou por diversas fases complicadas no que diz respeito às suas relações familiares tendo, inclusivamente, sido acusado de violência doméstica por parte da mãe e da avó materna. Por sua vez, o ator acusou a mãe de burla quando, aos 18 anos, descobriu que a sua conta bancária "estava a zeros".
Mas recuemos ao passado. Com base nas informações constantes no livro 'Contra Todas As Probabilidades', os pais de Diogo Carmona viveram juntos até o jovem ter dois anos, ainda que não mantivessem uma relação amorosa. "Com o passar do tempo, e logo a seguir ao meu nascimento, começaram a ter alguns conflitos", escreveu, assumindo não ter "quaisquer memórias desse tempo". Porém, considera que esses momentos conturbados moldaram "o resto da sua vida".
Assim que os pais optaram por seguir caminhos separados, o ator passou a viver apenas com a mãe e com a avó, situação que durou até ter 18 anos. A relação com o pai existia, mas não era próxima.
Diogo Carmona recorda-se de, aos cinco anos, por ter começado a trabalhar na área da representação, ter aberto uma conta no banco. "Claro que, sendo uma criança, [a minha mãe] teria de ser uma das titulares da conta, e eu só poderia ter acesso àqueles valores quando atingisse a maioridade. Durante toda a minha vida sempre acreditei que o dinheiro, que era meu por direito, fruto do meu trabalho ao longo de mais de dez anos, tivesse sido amealhado naquela conta", declarou.
Passei por um turbilhão de emoções que é completamente inexplicável. Desde a raiva à tristeza, sem esquecer a desilusão e a sensação de que estava a ser traído pela pessoa que me tinha trazido ao mundo
De acordo com Carmona, após ter completado 18 anos - e devido a muitos fatores que levantaram as suspeitas - o ator descobriu que o valor que deveria receber por cada trabalho que realizasse estava a ser transferido para o NIB da mãe e não para o seu. "Passei por um turbilhão de emoções que é completamente inexplicável. Desde a raiva à tristeza, sem esquecer a desilusão e a sensação de que estava a ser traído pela pessoa que me tinha trazido ao mundo", escreveu. "Foi a partir desse dia que percebi que estava completamente sozinho no mundo".
Os anos que se seguiram foram marcados por diversos conflitos com a mãe e com a avó que, segundo o ator, "apoiava a filha e, muito provavelmente, também terá lucrado com esta situação".
Quando fumava, achava que seria o suficiente para envolver todos os meus problemas numa névoa ou fazê-los desaparecer completamente da minha mente, mas isso acabava por nunca acontecer
O facto de Diogo Carmona "viver debaixo do mesmo teto que estas duas pessoas" deixou-o cada vez mais revoltado, tendo acabado por se refugiar no mundo das drogas, tal como assume no seu livro. "Quando fumava, achava que seria o suficiente para envolver todos os meus problemas numa névoa ou fazê-los desaparecer completamente da minha mente, mas isso acabava por nunca acontecer".
Tal como a imprensa deu conta, o ator acabou por ser acusado de violência doméstica contra a mãe e contra a avó, situação que também descreveu na obra supra referida. "Aquelas ganzas, por vezes, também me provocavam ataques súbitos de raiva. Mais tarde, vim a perceber que esses ataques se deviam ao facto de estas me estarem a provocar reações adversas que culminavam em surtos psicóticos [...]. A única coisa que posso dizer é que ficava completamente consumido pela raiva e, nesses momentos, cheguei a ter discussões mais acesas e violentas com a minha progenitora e com a minha avó materna".
Acabava por descarregar a minha raiva nos objetos que estivessem à minha volta. Parti móveis, dei murros em paredes, pontapés em porta
As acusações, que remontam aos anos de 2017 e 2018, referiam "ofensas à integridade física", mas Diogo Carmona sempre desmentiu. "O que de facto acontecia é que acabava por levantar a voz, falar de forma mais agressiva, admito que até possa ter feito algumas ameaças, mas acabava por descarregar a minha raiva nos objetos que estivessem à minha volta. Parti móveis, dei murros em paredes, pontapés em portas [...]".
Ainda assim, a 22 de junho de 2020, o ator foi condenado a quatro anos de prisão com pena suspensa. De acordo com o Tribunal de Cascais, foram dados como provados os cinco crimes de ofensa à integridade física qualificada, um crime de ameaça agravada contra a mãe, Patrícia Carmona, e ainda um crime de violência doméstica contra a avó. Além disso, o tribunal determinou que Carmona, na altura com 23 anos, não se aproximasse a menos de 400 metros da avó e da sua residência.
O Fama ao Minuto questionou Diogo Carmona sobre esta fase da sua vida, mas o mesmo optou pelo silêncio, garantindo que, atualmente, os problemas já estavam resolvidos, tal como a sua relação com a mãe.
Já falei da minha vida pessoal em várias entrevistas. Não vou tocar mais nesse assunto. Está tudo falado e já foi mais do que espremido
Os conflitos com a própria mente
Diogo assume publicamente sofrer com problemas de saúde mental, tendo, inclusivamente, estado internado numa clínica psiquiátrica quando tinha cerca de 19 anos.
Sendo Diogo Carmona uma figura pública, a notícia do seu internamento rapidamente circulou na imprensa. Porém, o diagnóstico nunca foi esclarecido. A mãe do ator afirmou em várias entrevistas que o jovem sofria de um distúrbio de personalidade. Por sua vez, Carmona desmentiu esta informação e relatou que apenas sofria de surtos psicóticos causados pelas drogas que consumia.
A única coisa que sei é que todos [os exames] que fui fazendo, desde os cinco anos até à adolescência, foram inconclusivos
Em 'Contra Todas as Probabilidades', o ator referiu que "sempre foi uma criança muito ativa, cheia de energia, inquieta e que estava sempre metida em confusões [...]. Aquilo que pareciam ser traços da minha personalidade agitada, acabava por afetar a minha concentração, o meu sono e até a forma como reagia a certas coisas [...]. A única coisa que sei é que todos [os exames] que fui fazendo, desde os cinco anos até à adolescência, foram inconclusivos".
Na conversa com o Fama ao Minuto, Diogo Carmona assumiu, mais uma vez, que sempre atravessou períodos complicados na sua vida e que sim, muitos afetaram o seu psicológico. Além disso, confessou que o facto de ter estado internado "o ajudou, sem sombra de dúvida".
"Todas as pessoas passam ou já passaram por problemas de saúde mental. Se estiverem a passar por algum problema, procurem ajuda. Não tenham medo, não sintam qualquer tipo de vergonha. Não se impeçam de procurar ajuda psicológica ou de irem ao hospital", salientou na entrevista.
Atualmente, o também atleta continua a ser acompanhado por psiquiatras, "até por questões profissionais", garantiu.
A tragédia de 26 de outubro de 2019
Aos 22 anos, a vida de Diogo Carmona mudou por completo devido a um trágico acidente.
No final da tarde do dia 26 de outubro de 2019, o ator foi colhido por um comboio na estação de São Pedro do Estoril, na linha de Cascais. Diogo foi levado para o hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, onde lhe amputaram parte da perna esquerda.
Sei que ao início pode ser difícil e um choque perder um membro. Mas temos de acreditar em nós e esta situação não foi o fim de nada. Foi apenas o início de algo. Temos de manter uma mente otimista
Tendo em conta o historial psicológico do ator, surgiram muitas notícias relativamente ao assunto e com várias versões. Quatro meses após o acidente, numa entrevista ao programa 'Júlia', Diogo Carmona garantiu que o que lhe aconteceu foi mesmo um acidente, estando, naquele dia, "no sítio errado, à hora errada". Já ao Fama ao Minuto deixou a nota: "O acidente não foi tentativa de nada, e se fosse, eu nunca o admitiria".
Na sua biografia, escrita pouco depois do incidente, o ator relatou: "Apesar de hoje aceitar a minha condição com todas as limitações que ela implica, o acidente deixou marcas demasiado profundas em mim, tanto a nível físico como psicológico".
Por outro lado, ao Fama ao Minuto, admitiu ter lidado bem com a amputação da perna. "Temos de aceitar que a vida é bastante inesperada e que nunca sabemos o dia de amanhã. Mas foi um milagre ter sobrevivido, as probabilidades não estavam do meu lado", explicou-nos. "Sei que ao início pode ser difícil e um choque perder um membro. Mas temos de acreditar em nós e esta situação não foi o fim de nada. Foi apenas o início de algo. Temos de manter uma mente otimista".
Além disso, Diogo Carmona revelou-nos que "passou a acreditar em Deus" depois do acidente. "Eu não tinha fé", garantiu.
Agora, respeito muito mais o Universo e o destino
Skate e snowboard: O outro palco de Diogo Carmona
Apesar de todas as adversidades da vida, Diogo Carmona tem mantido "um espírito positivo" e procurado contornar, principalmente, o facto de ter perdido uma parte do corpo.
A verdade é que o ator sempre adorou fazer desporto, mais concretamente skate e snowboard. Com menos uma perna, tornar-se um campeão nacional e internacional nestas áreas parecia um sonho longe de alcançar. Mas Carmona conseguiu provar o contrário.
Ao Fama ao Minuto, contou que o skate "sempre faz parte do seu trajeto" a par da representação. "Ambos ocupam o mesmo lugar na minha vida", afirmou, explicando que a prática desportiva está presente desde os 10 anos.
"O skate era o desporto que praticava todos os dias, sem exceção, até ao dia do acidente. Ajudou-me a criar amizades, a proteger-me sempre que foi preciso e, acima de tudo, era uma forma de fugir quando tudo parecia estar a desmoronar-se à minha volta", descreveu no seu livro.
Na nossa conversa, assumiu que, com o tempo, começou a "pôr o skate em primeiro lugar e que as oportunidades na área da representação deixaram de surgir com tanta frequência".
Diogo Carmona chegou a considerar que o facto de não o chamarem para tantos projetos de ficção como antes se devia à sua nova deficiência. Hoje em dia, apesar de não saber explicar o porquê, já não pensa desta forma e acredita que novas oportunidades irão surgir. Na verdade, realçou que "tem alguns projetos na área da representação em desenvolvimento e que outros não foram possíveis por incompatibilidade de calendário".
Estou focadíssimo na minha carreira de snowboard. A federação de desportos de inverno tem apostado bastante em mim. A minha mente está a 200% nisso. Não deixo o skate de lado e continuo focado em espalhar a minha missão.
O atleta é, atualmente, Campeão Nacional na categoria de skate adaptado. Faz parte da Seleção Nacional de Snowboard e, na altura da nossa entrevista (dezembro de 2024) estava a fazer um estágio em Espanha. "Estou focadíssimo na minha carreira de snowboard. A federação de desportos de inverno tem apostado bastante em mim. A minha mente está a 200% nisso. Não deixo o skate de lado e continuo focado em espalhar a minha missão", rematou.
Outra grande conquista na vida de Diogo Carmona, foi a ida aos Jogos Olímpicos de 2024 para fazer uma representação de skate adaptado - um convite que recebeu por parte da Federação de Patinagem de França. O momento correu as redes sociais.
"Foi uma experiência incrível, fiquei bastante feliz com o resultado final, a demonstração correu muito bem. Só fico triste que, apenas passados estes meses, me perguntem sobre isso, porque, de facto, não houve nenhuma notícia na altura a falar sobre o assunto. Eu fui um dos poucos portugueses a ir aos Jogos Olímpicos para fazer algo especial. Não estava a competir, não estava a participar, mas estive presente e tenho pena que as notícias refiram apenas outro tipo de situações", considerou.
Ainda assim, Carmona orgulha-se de "ter deixado uma boa imagem de Portugal e do skate adaptado". De notar que esta ainda não é uma modalidade paralímpica.
Quero representar Portugal e o meu objetivo é chegar aos Jogos Paralímpicos. É o meu sonho. Quero ser o primeiro português a chegar lá
Ao Fama ao Minuto, deixou claro: "Quero representar Portugal e o meu objetivo é chegar aos Jogos Paralímpicos. É o meu sonho. Quero ser o primeiro português a chegar lá".
Questionado acerca das principais inspirações da sua vida, o jovem confessou deparar-se "com pessoas incríveis todos os dias". "Tenho viajado tanto pelo mundo e conhecido pessoas com histórias de vida realmente inspiradoras. As inspirações que tenho neste momento são de atletas com deficiências", acrescentou.
Na sua biografia, pode ainda ler-se: "Se nos primeiros meses, depois de ter saído do hospital, sem a minha perna esquerda, pensava que não seria possível voltar a andar de skate, hoje luto todos os dias para fazer mais e melhor, porque o skate será sempre uma parte de mim, seja de que forma for".
Diogo Carmona tornou-se uma referência nesta vertente adaptada do skate e foi o único português a merecer a honra de ir a Paris protagonizar aquele momento tão especial.
Note-se que, apesar deste artigo ter tido como base muitas das informações relatadas por Diogo Carmona em 'Contra Todas as Probabilidades', o ator admitiu ao Fama ao Minuto que "hoje escreveria o livro de outra maneira".
"Sou conhecido pelo público principalmente pela ‘Floribella’ e pelos ‘Morangos com Açúcar’. Acho que marquei uma geração enquanto ator. Hoje em dia, marco também pelo trabalho que tenho tido no desporto. Estou focado em ser um bom atleta e em mostrar que, mesmo com uma amputação e com todas as dificuldades, é possível superar, fazer algo positivo e inspirar os outros", concluiu.
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