Uma das medidas adotadas por Michelle Obama assim que se mudou para a Casa Branca foi fazer com que os mordomos deixassem de lado os seus uniformes, uma vez que não queria ver as filhas, Malia e Sasha, "a serem servidas por homens negros vestidos com smokings". Revelações que estão presentes no documentário 'Becoming', da Netflix, que foi lançado esta quarta-feira, 6 de maio.

Isto porque, explica a ex-primeira-dama dos EUA, não queria que as meninas, que na altura em que se mudaram para a Casa Branca tinham 10 e sete anos, ficassem com uma ideia errada.

"Quando visitei [a Casa Branca] e tomei um chá com a Laura Bush, havia mordomos - vestidos com um smoking que usavam sempre. A maioria deles eram afro-americanos ou latinos, na maioria das vezes homens mais velhos", relata.

"Gastei algum tempo a pensar como é que iria fazer com que a mansão com mordomos e funcionários parecesse uma casa para duas meninas", partilha, destacando que não queria que as filhas crescessem "a pensar que os homens afro-americanos eram quem as servia de smoking". Por isso, decidiu mudar o traje dos funcionários, tratando-os como se fossem da família.

Além disso, Michelle Obama, de 56 anos, também "implorou" aos empregados da Casa Branca para não limparem os quartos das filhas porque queira que elas aprendessem a fazê-lo sozinhas.

De referir que este documentário intimista é baseado no livro de memórias de Michelle Obama, também intitulado 'Becoming', lançado em 2018.

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