Foram muitas as caras conhecidas que assinalaram na Internet o Dia do Pai, que se celebrou esta segunda-feria, dia 19. Entre as muitas figuras públicas que não deixaram a data passar em branco está a apresentadora Fátima Lopes, que decidiu partilhar um texto emocionante no blogue Simply Flow.

“As primeiras memórias que tenho do meu pai, deveria eu de ter uns três ou quetro anos e estava ele a cuidar de mim. Deu-me banho, vestiu-me e pôs-me a comer. Naquela altura, eram poucos os pais que participavam no cuidar dos filhos. Mas, o meu pai sempre participou. Assim, como também sempre participou na divisão das tarefas domésticas com a minha mãe. Fui crescendo sempre com a noção de segurança bem presente porque o meu pai, tal como a minha mãe, fazia-nos sentir, a mim e à minha irmã, que havia uma estrutura forte a suportar-nos”, começou por dizer a apresentadora da TVI.

Entre algumas das melhores memórias que tem do progenitor, Fátima Lopes lembrou ainda quando o pai ajudou a tomar conta da sogra: “Quando a minha avó materna ficou acamada, o meu pai ajudava a minha mãe a cuidar dela, em tudo. Era um trabalho duro que ele fazia sem se queixar e com um enorme carinho e amor pela minha avó”.

Durante a sua adolescência, contou a apresentadora, o seu pai esteve “muito tempo a trabalhar fora de Portugal para que pudesse tirar um curso superior”, assim como a sua irmã. Nessa altura, a mãe “cumpriu os dois papéis, o que não foi fácil”. “ Mas, ela é uma grande guerreira e uma mãe maravilhosa”, afirmou.

Fátima Lopes referiu ainda que contou sempre com a presença do pai em todos os momentos da sua vida.

“Já na idade adulta, o meu pai tem estado sempre presente nos momentos bons e menos bons. Como diz tantas vezes: ‘Eu só quero é que sejas feliz’. Eu sei que ele está sempre ao meu lado. A tal segurança da infância, permanece intacta. Como avô é de uma dedicação fantástica. Desde o nascimento que tem acompanhado os netos de forma permanente. E o Filipe, sendo o único rapaz, alinha nas brincadeiras que povoam o imaginário do meu pai. O tempo tornou-o mais sensível, emotivo e mais dado. Hoje continua a dar colo, mas também já sabe aceitar o colo daqueles que o amam. O meu pai tem um coração gigante e é por isso que o amo muito”, rematou.